PF prende golpista que enviou molho de tomate a cliente de MS que pagou por celular

A Polícia Federal prendeu em flagrante na manhã desta sexta-feira (23), em Maringá (PR), um homem de 27 anos que aplicava fraudes enviando molho de tomate no lugar de mercadorias vendidas em sua loja virtual, hospedada em plataforma de compras online. As fraudes podem ter chegado a cerca de R$5,5 milhões. Uma das vítimas seria […]
| 23/10/2020
- 21:32
PF prende golpista que enviou molho de tomate a cliente de MS que pagou por celular
Molho de tomate era enviado no lugar das mercadorias, diz PF. Foto: Divulgação - Molho de tomate era enviado no lugar das mercadorias, diz PF. Foto: Divulgação

A prendeu em flagrante na manhã desta sexta-feira (23), em Maringá (PR), um homem de 27 anos que aplicava fraudes enviando molho de tomate no lugar de mercadorias vendidas em sua loja virtual, hospedada em plataforma de compras online. As fraudes podem ter chegado a cerca de R$5,5 milhões.

Uma das vítimas seria um rapaz morador na cidade de Amambai, que no dia 18 de setembro adquiriu um celular pelo site de compras, no valor de R$ 1.850, e ao chegar na agência dos para receber o produto, se deparou com uma embalagem de molho de tomate.

De acordo com a PF, o suspeito foi preso no momento em que despachava encomendas. Nos objetos postais foram encontrados celulares sem . A investigação sobre essas fraudes começou em agosto de 2020 e, com o apoio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, foram identificados 1.328 objetos postais despachados, que estavam sem Nota Fiscal ou com declaração de conteúdo em branco, relativos a compras por meio de uma plataforma digital. 

 

Parte dessas encomendas foram inspecionadas pela Receita Federal do Brasil, que encontrou molho de tomate como conteúdo.  A Polícia Federal realizou buscas na residência do suspeito e arrecadou mais de 200 aparelhos celulares, eletrônicos e anabolizantes.

O preso, que já foi indiciado pela Polícia Federal, responderá pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, descaminho de eletrônicos e importação de produtos destinados a fins medicinais de origem ignorada, além de sonegação fiscal e adulteração de vale-postal.

 

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