Pescador profissional e autônomo são multados em R$ 10 mil por abater dourado e pescar com redes

A PMA (Polícia Militar Ambiental) prendeu e autuou um pescador profissional e autônomo em R$ 10 mil por abater dourado e pescar com redes e tarrafa e apreende 50 kg de pescado e petrechos ilegais. De acordo com a polícia, durante patrulhamento às margens do Rio Aquidauana nas proximidades da região conhecida como Ilha do […]

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A PMA (Polícia Militar Ambiental) prendeu e autuou um pescador profissional e autônomo em R$ 10 mil por abater dourado e pescar com redes e tarrafa e apreende 50 kg de pescado e petrechos ilegais.

De acordo com a polícia, durante patrulhamento às margens do Rio Aquidauana nas proximidades da região conhecida como Ilha do Pescador, policiais surpreenderam em uma residência dois pescadores beneficiando pescado fresco, que apresentavam sinais de captura por petrecho de malha (rede).

Ainda segundo a polícia, em vistoria em um freezer na varanda da residência, foram encontrados também vários exemplares de pescado das espécies jaú, pintado e pacu frescos e inteiros, além de 6,5 kg de pescado fresco da espécie cachara que estava sendo beneficiado em postas.

A PMA informa que no freezer também havia dois exemplares de peixes da espécie dourado, que está com pesca proibida pela Lei Estadual nº 5.321, de 10 de janeiro de 2019. Como os peixes apresentavam-se com sinais de captura por petrecho proibido do tipo rede, os Policiais vistoriaram o local e encontraram em um quarto aos fundos da residência, duas redes de pesca, medindo 100 metros e uma tarrafa, petrecho este também proibido para a pesca. Os petrechos e 50 kg de pescados foram apreendidos.

Os infratores, um pescador profissional de 43 anos, e um autônomo (38) conhecido como “Nico”, residentes em Aquidauana, receberam voz de prisão e foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil daquela cidade, onde foram autuados em flagrante por crime ambiental de pesca predatória, com pena prevista de um a três anos de detenção. Eles também foram autuados administrativamente e multados em R$ 4,9 mil cada. O pescado será doado para instituições filantrópicas, depois de periciado.

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