Pedreiro fazia manutenção no carro quando foi executado no Jardim Sumatra
Marco Antônio foi executado por pistoleiros nesta madrugada. Foto: Divulgação

Marco Antônio Cavalcante Américo, de 36 anos, o primeiro a ser executado em ataque de pistoleiros ocorrido na madrugada deste sábado (31), em , estava consertando o carro quando foi baleado. O crime ocorreu na Rua Augusta Rossini Guidi no Jardim Sumatra, região do Los Angeles, e terminou com outros dois homens mortos.

Conforme o filho dele, Marco Antônio estava mexendo no automóvel modelo Ford Escort quando foi abordado. O filho disse que o pai trabalhava como pedreiro e era bastante conhecido no bairro. Informou ainda que nunca ouviu o pai falar sobre ameaças, inimizades ou desentendimento com alguém que pudesse pensar em matá-lo. 

A outra vítima, Weslley da Silva Rodrigues Alves, de 20 anos, mora nas proximidades. O pai de Weslley, ainda em choque, disse que seu filho havia ido ao encontro de Marco Antônio apenas para entregar uma chave que seria usada nos reparos do veículo, quando os executores chegaram atirando. Weslley morreu caindo entre o Escort e o muro da residência.

Uma testemunha relatou ao Midiamax que havia acordado no meio da noite para ir ao banheiro e beber água, quando escutou a série de disparos. Em seguida, ouviu um dos atiradores dizer: “Vamos embora, chega já, já derrubamos o cara”. Tal declaração sugere que uma das vítimas foi alvo de . O caso é investigado pela Polícia Civil.

O Crime 

Conforme boletim de ocorrência, Marco Antônio estava no veículo Ford Escort na frente de casa, quando três homens e uma mulher chegaram fortemente armados e ordenaram que ele saísse do carro. Ele não atendeu e logo foi assassinado com disparos de calibre 12  na cabeça. Weslley, que estava ao lado, foi morto com tiros de pistola calibre.40 e disparos de calibre 12 na cabeça, nas pernas, nas costas e quadril.

Alex Vilhagra Ifran, de 24 anos, por sua vez, havia acabado de chegar com a namorada e tentou correr, mas foi perseguido e morto com tiros de calibre 12 no pescoço e na mão direita. De acordo com a namorada, os criminosos não queriam deixar nenhuma testemunha viva, por isso o mataram. A moça disse aos policiais que após o ataque, os executores saíram em um veículo semelhante a um Sandero, mas logo em seguida voltaram e atiraram contra ela, mas a pistola falhou.

Na sequência o grupo foi embora e ainda não foi identificado. A Polícia Civil esteve no local com a perícia e colheu informações que podem auxiliar no esclarecimento dos fatos. A única testemunha alegou desconhecer os autores e a motivação. Populares alegaram que a mulher que participou do triplo aparentava estar em estado em êxtase enquanto atirava. O caso foi encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol.