Um levantamento da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) mostra que o recebe em média 20 voos com cargas de drogas, incluindo cocaína, maconha e outras substâncias. Para diminuir esse tipo de tráfico, as autoridades querem melhorar o controle aéreo nacional.

Entretanto, segundo informações do ministro da Senad, Arnaldo Giuzzio,  os números podem ser ainda maiores. Ele defendeu o uso de mais tecnologia em radares e controle aéreo para enfrentar o crime organizado e o narcotráfico.

Os dados da Senad  não revelam com precisão o número exato, mas informações, de acordo com o ministro, que entre 15 a 20 voos por mês entram no espaço aéreo paraguaio e estão diretamente ligados às grandes organizações criminosas.

Para o ministro é necessária uma lei de que autorize identificar e interceptar aviões de narcotráfico, já que na região o Paraguai é um dos países que não possui tal regulamentação. Ele citou o Brasil como pioneiro nesse tipo ação.

Segundo ele, esses tipos de aeronaves continuarão entrando no País e usando pistas clandestinas para descarregar e também para abastecer. Segundo ele os narcotraficantes estão cada vez mais equipados o que exige esforços ainda maiores dos órgãos que atuam na repressão e combate.