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Polícia

Omertà: Agiotas praticavam juros abusivos e colocavam capangas para cobrar

Esquema de agiotagem investigado pela Operação Snowball, deflagrada nesta quarta-feira (07) em Campo Grande, como desdobramento da Operação Omertà, praticava juros abusivos e colocava capangas armados até com tacos de beisebol para cobrar os devedores. Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão e três de busca e apreensão. Um quinto envolvido não foi localizado […]
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Esquema de agiotagem investigado pela Operação Snowball, deflagrada nesta quarta-feira (07) em Campo Grande, como desdobramento da Operação Omertà, praticava juros abusivos e colocava capangas armados até com tacos de beisebol para cobrar os devedores. Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de e três de busca e apreensão. Um quinto envolvido não foi localizado e é dado como foragido.

A ação foi realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual, juntamente com o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestros). São apurados crimes de agiotagem, extorsão majorada por uso de arma de fogo e lavagem de dinheiro.

Os suspeitos emprestaram dinheiro às vítimas, num período de quatro anos e, com cobrança de juros extorsivos, estipularam como crédito um valor milionário, tornando a dívida uma “bola de neve” (em inglês, Snowball). Em seguida, a dívida era cobrada por capangas que faziam ameaças e usavam armas de fogo e taco de beisebol.

Tal constrangimento ocorria no escritório da organização criminosa, local onde um casal de empresários, vítimas do esquema, foi coagido a ceder e saldar a dívida. A organização dispunha de funcionários para buscar as vítimas e levá-las até o escritório, ou mesmo para ameaçá-las a comparecer a determinado local em determinada data.

Foram indiciados pela força-tarefa da Polícia Civil dois líderes da organização criminosa, além de quatro funcionários do esquema, entre eles o vereador de Ademir Santana (PSBD), alvo de busca e apreensão e que, conforme a investigação, participou conduzindo as vítimas até a presença dos líderes.

A ação causou prejuízo milionário. Um dos bens perdidos para o grupo é uma casa residencial situada no Monte Líbano, mesmo local onde, no mês de maio de 2019,o Garras e o Batalhão de Choque apreenderam um de guerra que estava sob cuidados de um guarda municipal e, conforme posteriormente apurado, pertencia aos líderes da organização criminosa.

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