O MPMS (Ministério Público Estadual) apresentou denúncia contra Lucas Pergentino Camara pelo feminicídio de Maria Graziele Elias de Souza, 21 anos, que foi encontrada morta no dia 19 de abril, seminua e com sinais de agressão, na BR-262, em Campo Grande. Ele acabou preso no dia 25 de abril quando foi ao velório de Graziele.

A denúncia do MP contra Luvas foi de homicídio qualificado por traição e ocultação de cadáver. De acordo com o Ministério Público, no dia do crime o casal teria passado a noite juntos, sendo que em determinado momento Lucas teria tentado fazer um carinho na jovem que o repeliu afirmando que não gostava e que tinha medo que ele a matasse, e Lucas então teria respondido que a mataria.

Momento em que, o rapaz teria aplicado um ‘mata leão’ em Graziele que ainda foi asfixiada. O seu rosto foi prensado contra um travesseiro que estava na cama. No dia 22 de maio, a polícia encerrou o inquérito e encaminhou ao Ministério Público, que distribuiu ao juiz da 1º Vara do Tribunal do Júri.

Lucas confessou que matou a ex-mulher, por ciúmes, algumas horas depois de passarem a noite juntos na casa do suspeito, no Parque do Lajeado, em Campo Grande. O corpo da jovem foi encontrado no dia 19 de abril, só com a roupa íntima e camiseta, na altura dos fundos do residencial Bela Laguna, região próxima ao Coophavilla II. O ex-namorado foi preso no dia 25 de abril.

O crime

Lucas contou que o casal estava separado há cerca de 2 meses, mas Graziele decidiu passar a noite com o ex para comemorar o aniversário dele. No dia seguinte, o suspeito de 26 anos foi buscar ela no trabalho e Maria Graziele comprou uma cesta de café para celebrar a data.

Em determinado momento por volta das 16h, quando quis ir embora, o ex-namorado pediu para ela ficar. Como a estudante de estética não quis continuar na casa, o homem teria dado um golpe “mata leão” e asfixiado Maria Graziele até a morte em cima da cama.

A rotina do homem continuou normalmente e ele chegou a mexer no celular da vítima para tentar despistar suspeitas contra ele. Algumas horas depois, por volta das 22h, ele colocou o corpo da estudante no carro e desovou próximo da BR-262.

Mesmo após ter cometido o crime, segundo a autoridade policial, o suspeito continuou agindo como se fosse inocente. Ele chegou a ir no velório da vítima, momentos antes de ser preso, e chegou a encomendar uma coroa de flores. No decorrer dos dias, também continuou frequentando a casa da mãe, que fica localizada próxima da residência onde ele teria matado a ex-namorada.

Ele teria confessado o crime aos policiais, mas teria dito que foi coisa de momento. Já para o delegado, o suspeito teria premeditado a morte da jovem por ciúmes. No período em que estiveram separados, Maria Graziele teria se relacionado com outras pessoas e isso teria desperto a ira do ex, que não aceitava o fim do relacionamento.