Se apresentou na manhã desta terça-feira (18), acompanhado de seu advogado, o motorista de aplicativo de 30 anos acusado de matar a tiros Lucas de Assis de 26 anos, no domingo (16) por causa de uma briga por som alto.
O delegado titular da 5º Delegacia de Polícia Civil, João Reis Belo, disse que neste primeiro momento o motorista foi ouvido e como se apresentou espontaneamente não será pedida a prisão preventiva dele, que foi liberado logo após o depoimento. A versão dada pelo motorista de aplicativo deve ser confrontada com depoimentos de outras testemunhas.
Na versão dada pelo acusado, o crime foi cometido em legítima defesa já que Lucas estaria armado e agredindo seu pai, e por isso fez os disparos contra a vítima que foi atingida no queixo e nas costas. A arma usada no assassinato teria sido adquirida há um mês depois do autor receber ameaças.
Segundo o delegado, o motorista de aplicativo teria dito que Lucas estava armado, mas o revólver não teria sido encontrado pela polícia. a defesa ainda sustenta legítima defesa para o assassinato, que aconteceu após uma briga por causa de som alto.
O crime aconteceu na manhã de domingo (16), após o motorista pedir para Lucas abaixar o som, já que queria descansar após trabalhar durante a madrugada. Como a vítima não abaixou o som aconteceu a discussão, que terminou em morte. Lucas foi morto com dois tiros, um que transfixou o queixo e outro pelas costas.
Vizinhos contaram ao Jornal Midiamax, que o autor já havia feito um boletim de ocorrência contra o rapaz por causa do barulho. Ainda segundo os moradores, os tiros foram disparados pelo motorista de aplicativo em uma tentativa de defender o pai de ser agredido pela vítima. Os primeiros disparos teriam sido para o alto e os outros contra o rapaz.