Por Thatiana Melo e Renata Portela

Lucas Pergentino de 26 anos que matou a ex-namorada Maria Graziele com um ‘mata leão' no dia 14 de abril, na casa dele no já tinha dois processos por agressões registrados pela vítima, em agosto de 2014. Ele já havia sido condenado há 15 dias de pelos crimes de vários recursos ao longo do tempo.

Em uma das ocasiões, Graziele havia sido agredida com toalha, socos e chutes por Lucas que havia visto em seu celular mensagens da vítima com um amigo. Na época, a jovem tinha 16 anos. Após as agressões e o registro do boletim de ocorrência, Graziele tinha conseguido medidas protetivas contra Lucas.

Lucas, na época, foi processado a pagamento por danos morais e a prisão, mas recorreu por diversas vezes sendo por fim condenado a 15 dias de prisão. Graziele foi encontrada morta só com a roupa íntima e camiseta, na altura dos fundos do residencial Bela Laguna, região próxima ao Coophavilla II.

O autor foi preso neste sábado (25), depois do cumprimento de mandados de busca na casa dele, no Parque do Lageado. Ele teria chegado a ir no local onde estava acontecendo o velório de Graziele, momento de sua prisão. Na delegacia, Lucas contou que o casal estava separado há cerca de 2 meses, mas que a vítima decidiu passar a noite com o ex para comemorar o aniversário dele.

No dia seguinte, o suspeito de 26 anos foi buscar ela no trabalho e Maria Graziele comprou uma cesta de café para celebrar a data. Em determinado momento por volta das 16h, quando quis ir embora, o ex-namorado pediu para ela ficar. Como a estudante de estética não quis continuar na casa, o homem teria dado um golpe “mata leão” e asfixiado Maria Graziele até a morte em cima da cama.

A rotina do homem continuou normalmente e ele chegou a mexer no celular da vítima para tentar despistar suspeitas contra ele. Algumas horas depois, por volta das 22h, ele colocou o corpo da estudante no carro e desovou próximo da .

Mesmo após ter cometido o crime, segundo a autoridade policial, o suspeito continuou agindo como se fosse inocente. Ele chegou a ir no velório da vítima, momentos antes de ser preso, e chegou a encomendar uma coroa de flores. No decorrer dos dias, também continuou frequentando a casa da mãe, que fica localizada próxima da residência onde ele teria matado a ex-namorada.

Ele teria confessado o crime aos policiais, mas teria dito que foi coisa de momento. Já para o delegado, o suspeito teria premeditado a morte da jovem por ciúmes. No período em que estiveram separados, Maria Graziele teria se relacionado com outras pessoas e isso teria desperto a ira do ex, que não aceitava o fim do relacionamento.