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Polícia

Mesmo alegando doença grave, Fahd Jamil tem pedido de prisão domiciliar negado

Na última quinta-feira (17), foi publicada decisão sobre pedido de prisão domiciliar para Fahd Jamil, morador na região de fronteira e alvo de algumas fases da Operação Omertà. Mesmo com os mandados de prisão em aberto, foi feito pedido para que ele cumprisse a detenção em casa. A decisão é do juiz Olivar Augusto Roberto […]
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Na última quinta-feira (17), foi publicada decisão sobre pedido de prisão domiciliar para Fahd Jamil, morador na região de fronteira e alvo de algumas fases da Operação Omertà. Mesmo com os mandados de prisão em aberto, foi feito pedido para que ele cumprisse a detenção em casa.

A decisão é do juiz Olivar Augusto Roberto Coneglian, que pontua que a prisão preventiva de Fahd se deu pelos crimes de integrar organização criminosa, comércio ilegal de armas de fogo, corrupção ativa e obstrução à justiça. Ainda que até hoje não foi possível cumprir o mandado de prisão, já que o réu está em local incerto e não sabido.

O primeiro mandado contra ele seria cumprido em 18 de junho deste ano. No entanto, quando a polícia chegou ao local, a casa estava vazia. O magistrado ainda afirma na decisão que outro pedido também para prisão domiciliar já foi negado anteriormente e não há fatos novos desde então.

A defesa pontuou que o réu tem doença respiratória grave e precisa utilizar um aparelho concentrador de oxigênio. Com isso foi solicitada à Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) uma lista de presídios que possuem atendimento médico. Foram pontuados a Máxima em Campo Grande, também o presídio da Gameleira, o Instituto Penal, Presídio de Trânsito e Centro de Triagem.

Também conforme o magistrado, o réu ainda não foi analisado por médicos dos presídios, não sendo possível afirmar que não há condições de mantê-lo encarcerado. Com isso, o pedido de prisão domiciliar foi negado “por ser inadequada e insuficiente para garantir a ordem pública, mesmo diante do estado de calamidade existente”.

Omertà III – Armagedom

O objetivo da terceira fase da Omertà foi de desbaratar organização criminosa atuante em Mato Grosso do Sul, especialmente na região de fronteira, dedicada à prática dos mais variados crimes. Segundo o (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), são crimes como tráfico de armas, homicídios, corrupção e lavagem de dinheiro.

Com isso, naquele dia 18 de junho foram cumpridos pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a a Banco, Assalto e Sequestro), com apoio do Batalhão de Choque, Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e GPA (Grupo de Policiamento Aéreo) 18 mandados de prisão preventiva e 2 mandados de prisão temporária. Também houve 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Ponta Porã, e, com o apoio do Gaeco de , em Peruíbe.

Alvos da operação

Durante a ação foram presos Benevides Cândido Pereira, o Benê, o investigador da Polícia Civil Célio Rodrigues Monteiro, o Manga Rosa, Cinthya Name Belli, também policial civil Frederico Maldonado de Arruda, o Fred, Elvis Elir Camargo Lima, o ex- e conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) Jerson Domingos, Lucas Silva Costa, o Lukinhas, Lucimar Calixto Ribeiro, o Mazinho, o delegado da Polícia Civil Márcio Shiro Obara, Rogério Luis Phelippe e Rodrigo Betzkowski de Paula Leite, o Rodrigo Patron, todos estes alvos de Campo Grande.

Já em Ponta Porã foram alvos Fahd Jamil, o Fuad, o filho dele Flávio Correia Jamil Georges, o Flavinho, que não foram presos, Melciades Aldana, o Mariscal, Marco Monteoliva (que estaria agora em São Paulo) e Thyago Machado Abdulahad (que estaria em Ivinhema).  Enquanto os mandados de prisão temporária foram expedidos contra Davison Ferreira de Farias de Campos e Paulo Henrique Malaquias de Souza, em Campo Grande.

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