Marco Willians Herbas Camacho, líder da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e conhecido como ‘Marcola’ virou réu na morte do promotor de Justiça Lincoln Gakiya e o chefe da Coordenadoria dos Presídios da Região Oeste do Estado (Croeste), Roberto Medina, em dezembro de 2018. Ele já estava preso na ocasião.

O MP (Ministério Público) denunciou ele à Justiça pelo crime de associação à organização criminosa e outros crimes. O pedido e a prisão foram autorizados pelo juiz Deyvison Heberth dos Reis, da 3ª Vara Criminal de Presidente Venceslau, segundo o site Metrópoles. Além de Marcola, também foram denunciados os presos Mauro César dos Santos Silva, 43 anos; Júlio César Figueira, 46 anos; Maria Elaine de Oliveira, 47 anos; e Alessandra Cristina Vieira, 41 anos.

Marcola está encarcerado na Penitenciária Federal de Brasília condenado a 330 anos de prisão.

Plano de assassinato do promotor

O plano para matar o promotor e Medina foi descoberto em dezembro de 2018. Bilhetes codificados com informações sobre o crime foram encontrados durante revista em Maria Elaine, quando foi visitar Júlio César na cadeira, e em Alessandra, ao ver o companheiro Mauro no presídio. Este, era companheiro de cela de Marcola.

Entre as mensagens analisadas, havia ordens para matar Lincoln Gakiya e Roberto Medina, segundo a Polícia Civil. Na ocasião, os investigadores apuraram que os atentados seriam realizados em represália à transferência de líderes do PCC para penitenciárias federais.