“Ô mãe, to sendo roubada (sic)”. Os gritos de socorro são de Carla Santana Magalhães, 25 anos, sequestrada e deixada morta próximo de sua casa, no bairro Tiradentes, em . No vídeo obtido pela reportagem do Jornal Midiamax, é possível ouvir os gritos da jovem, que voltava do mercado, por volta das 20 horas da última terça-feira (30).

O bairro já estava vazio e no vídeo é possível ouvir latido de cachorros.

Carla grita em tom desesperador: “mãe, mãe, ô mãe”. Após um breve silêncio ela volta a gritar: “Mãe, tô sendo roubada”. Após isso, mais nada pôde ser ouvido.

No local, após o pedido de socorro, é possível ver um carro, no sentido contrário as câmeras de vigilância, depois passam duas motocicletas. A mãe da jovem ouve, mas não há tempo, ao sair para a rua, a filha já havia sido levada.

Carla foi sequestrada na terça-feira. Para trás, ficaram a máscara que Carla usava, o celular e os chinelos da jovem. A mãe da jovem estava assistindo quando ouviu os gritos e ao sair, Carla já tinha sido levada.

O corpo da jovem foi encontrado em frente de uma conveniência, na esquina de sua casa de onde foi levada, três dias após o rapto, na última sexta-feira (3), no bairro Tiradentes. A jovem foi deixada nua e com sinais de esganadura em frente a uma conveniência, que fica na esquina da casa da família.

Informações apuradas pelo Jornal Midiamax dão conta de que Carla poderia ter sido mais uma vítima da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). No entanto, não há informações sobre envolvimento de Carla com a facção criminosa. A DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) investiga o caso.

Uma das hipóteses seguidas nas investigações é que a jovem possa ter sido morta no “”. Informações apontam que Carla teria sofrido violência sexual antes de ser assassinada, e que a morte dela tenha ocorrido ainda na madrugada de quarta-feira (1º), ou horas depois do .