Foi negado pedido de liberdade ao tatuador Washington Vieira Gonçalves, de 40 anos, acusado do de Antônio Paulo de Andrade Vaz, de 34 anos. A decisão foi publicada no Diário da Justiça desta segunda-feira (30). O crime aconteceu em 24 de outubro, em , a 253 quilômetros de Campo Grande.

No pedido, a defesa alega que Washington agiu em legítima defesa e que, por isso, manter ele preso preventivamente seria ilegal. Também que ele é responsável por cuidar da mãe, de 70 anos, e ainda alegou os riscos de contaminação ao acusado por conta do . Além do homicídio, ele responde pela posse da arma de fogo.

A decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça foi de negar o habeas corpus. Com isso, o tatuador deve permanecer preso.

Homicídio

Conforme o registro do flagrante, por volta das 19 horas do dia 24 de outubro, equipes da foram acionadas por causa do homicídio. No local, os policiais encontraram Antônio, já sem vida, e identificaram Washington como o autor do crime. Ele não tentou fugir e, com o tatuador, foi encontrado o revólver calibre 38.

Preso em flagrante, Washington foi levado para a delegacia. Durante apuração dos fatos, testemunhas revelaram que bebiam juntos com o tatuador e discutiam sobre pertencerem a um grupo de motociclistas. A vítima então teria dito que era do clube, mas não reconhecia o tatuador como um membro.

Conforme os relatos, o tatuador teria matado Antônio por não aceitar que ele fizesse parte do clube de motociclistas. Ele matou a vítima com 5 disparos e ainda ordenou que o outro conhecido ficasse no local, até a chegada da polícia.