Justiça libera funcionário de bar que agrediu idoso por causa de recarga de celular
Funcionário de um bar de Anhanduí, distrito de Campo Grande, preso na manhã de quinta-feira (16) depois de agredir idosos de 72 anos por causa de uma recarga de celular, foi liberado pela Justiça nesta sexta-feira. O juiz em plantão criminal Alexandre Antunes da Silva decidiu pela concessão de liberdade provisória com medidas cautelares, bem […]
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Funcionário de um bar de Anhanduí, distrito de Campo Grande, preso na manhã de quinta-feira (16) depois de agredir idosos de 72 anos por causa de uma recarga de celular, foi liberado pela Justiça nesta sexta-feira. O juiz em plantão criminal Alexandre Antunes da Silva decidiu pela concessão de liberdade provisória com medidas cautelares, bem como ao pagamento de fiança no valor de 1 salário-mínimo.
A vítima, que é motorista, disse que teve um entrevero há alguns dias com o funcionário de um comércio do assentamento onde vive, na região de Anhanduí. Naquela oportunidade, o senhor realizou recarga de crédito em seu celular no estabelecimento. Todavia, quando foi pagar pelo valor adquirido, foi-lhe cobrada uma taxa adicional para a qual não tinha dinheiro suficiente. Os dois discutiram e o funcionário afirmou que nunca mais o atenderia.
Na manhã de quinta-feira (16), o motorista voltou ao comércio para realizar a recarga do celular de sua vizinha, a pedido dela. Com receio de um novo desentendimento, o idoso deu o dinheiro para um adolescente conhecido e pediu para que ele fizesse a compra do crédito. Contudo, o funcionário, que também trabalha como capataz de propriedades rurais, percebeu que a recarga seria para o senhor com quem já havia discutido, e então negou-se a vender os créditos.
Nesse momento, a vítima, que aguardava dentro de seu veículo na frente do estabelecimento, desceu do carro e foi até o vendedor explicar que estava tentando recarregar o celular de sua vizinha, não o próprio. Alterado, o funcionário xingou o idoso e empurrou-o com força, derrubando-o no chão. Nesse momento, o homem teria começado a atacá-lo mais violentamente, com socos e chutes, inclusive pisando em seu peito, o que lhe deixou quase sem respirar.
O funcionário teria parado as investidas apenas quando pessoas que também estavam no estabelecimento contiveram-no. Entretanto, o agressor ainda teria se munido de um revólver e ameaçado o senhor antes deste correr para seu veículo e fugir do local. A vítima dirigiu-se imediatamente para um posto policial, cujos agentes fizeram a detenção do funcionário.
Ele foi autuado pelos crimes de lesão corporal dolosa, ameaça e posse ilegal de arma de fogo, mesmo tendo negado, em seu interrogatório na delegacia, que teria se valido do revólver apreendido e que deve ser recolhida no prazo de 48 horas, sob pena de ser convertido o flagrante em prisão preventiva. A fiança deve ser recolhida no prazo de 48 horas, sob pena de ser convertido o flagrante em prisão preventiva.
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