A Justiça determinou a prisão domiciliar do promotor de vendas que tentou beijar uma passageira, no Terminal do Morenão, em Campo Grande, na última a última quarta-feira (18). Na delegacia, ele negou o crime.

Os juízes das varas de execução estão decidindo pela prisão domiciliar também de presos do semiaberto e aberto devido a pandemia do coronavírus. Foi determinada uma fiança de um salário mínimo para o promotor de vendas.

O crime aconteceu por volta das 19h30 de quarta (18), quando a passageira estava no terminal esperando pelo seu ônibus. O promotor chegou com uma maleta e passou a oferecer a ela maquiagens. Os dois se sentaram em um banco e ele passou a mostrar os produtos.

A vítima disse que recusou os produtos e neste momento, o promotor disse que queria manter relações sexuais com ela, ele ainda teria passado as mãos na perna da passageira e tentado beijá-la. A mulher conseguiu se livrar e foi pedir ajuda a um vigilante do terminal, que chamou a polícia.

O promotor foi levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e disse em depoimento, que não tentou agarrar a vítima, e quando foi beijá-la no rosto para se despedir ela recusou. Ele achou que a mulher pudesse estar interessada nele, já que havia lhe dado o telefone para entrar em contato para compras futuras de produtos de maquiagem.