Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de quadrilha que escavou túnel, mas nega DNA

A Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico da quadrilha que escavou um túnel para roubar o Banco do Brasil, que foi descoberto no dia 22 de dezembro de 2019 para tentar identificar outros envolvidos no crime. O pedido de coleta de material genético foi negado. O pedido da quebra do sigilo telefônico de todos […]

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Túnel custou R$ 1 milhão e levou 6 meses para ser aberto por quadrilha especializada | Foto: Marcos Ermínio | Midiamax
Túnel custou R$ 1 milhão e levou 6 meses para ser aberto por quadrilha especializada | Foto: Marcos Ermínio | Midiamax

A Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico da quadrilha que escavou um túnel para roubar o Banco do Brasil, que foi descoberto no dia 22 de dezembro de 2019 para tentar identificar outros envolvidos no crime. O pedido de coleta de material genético foi negado.

O pedido da quebra do sigilo telefônico de todos os envolvidos no crime foi deferido neste domingo (5) pela juíza Luciane Buriasco Isquerdo, mas a magistrada negou o pedido de coleta de material genético para outras investigações, já que não seria para apurar o crime em questão.

O MPMS (Ministério Público Estadual) havia feito o pedido da quebra do sigilo telefônico dos envolvidos no crime, na tentativa de encontrar mensagens, fotos e informações de outros possíveis envolvidos na tentativa de roubo de R$ 200 milhões do Banco do Brasil.

Segundo o pedido feito pelo MP, a quebra do sigilo também ajudaria na identificação de Antonio de Melo, conhecido como ‘Barba’ e ‘Veio’, como também para esclarecer a forma de atuação da quadrilha, que poderia ter agido em outros estados do país.

Sete pessoas foram presas no fim do ano de 2019 envolvidos na escavação do túnel e tentativa de roubo ao banco: Wellington Luiz dos Santos Junior, de 28 anos, Lourinaldo Belisário de Santana, de 51 anos, Francisco Melo Ribeiro, de 41 anos, Robson Alves do Nascimento, de 50 anos, Eliane Goulart Decursio de Brito, de 36 anos e Gilson Aires da Costa, de 43 anos.Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de quadrilha que escavou túnel, mas nega DNA

Escavação do túnel e prisão

Foram aproximadamente seis meses de investigações. Naquela noite do dia 21 de dezembro, os policiais do Garras estavam na região do Coronel Antonino, onde fica localizada a casa usada para escavação do túnel. Os investigadores perceberam movimentação no local e decidiram fazer a atuação para desmantelar a organização criminosa.

Já por volta da 1 hora do dia 22, a equipe voltou ao local e percebeu um grupo deixando a casa em um caminhão e uma Hilux. A equipe viu os automóveis na Rua Dollor Ferreira de Andrade, na esquina com a Rua do Rosário, quando foi feita a primeira abordagem. O motorista do caminhão, Bruno, jogou o veículo contra um dos policiais e a ação foi revidada a tiros.

Bruno ainda conseguiu fugir num primeiro momento e em seguida foi feita abordagem aos ocupantes da Hilux, Barba e José, que estavam com pistolas em punho e atiraram contra os policiais. Os disparos foram revidados e eles chegaram a ser encaminhados para a Santa Casa, deram entrada na área vermelha, mas não resistiram aos ferimentos.

Os policiais conseguiram localizar Bruno já nas proximidades da Santa Casa, buscando por atendimento médico. Ele foi preso em flagrante. As equipes fizeram buscas na casa no Zé Pereira e prenderam Eliane, Wellington, Lourinaldo, Francisco e Robson. Já em outra casa na Rua Iguassu, no Amambaí, foi detido Gilson. Com ele foram apreendidos vários aparelhos celulares, entre outros aparatos.

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