No dia 19, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, concedeu a liberdade provisória a Jhenifer Heloísa, de 20 anos, durante audiência. Ela está presa desde o dia 16 de setembro, acusada de matar o marido Elias Rodrigues da Silva, de 22 anos, enquanto era agredida.

Na audiência, que aconteceu na tarde do dia 19, foram ouvidas testemunhas e Jhenifer também foi interrogada. Na audiência de custódia, logo após a prisão em flagrante, a jovem acabou tendo a prisão preventiva decretada. No entanto, agora o magistrado optou por conceder a liberdade provisória, mediante cumprimento de medidas cautelares.

Agora, Jhenifer será monitorada por meio de tornozeleira eletrônica e está proibida de se ausentar da cidade sem a devida autorização judicial. O alvará foi expedido na sexta-feira (20) e cumprido no sábado (21), quando foi instalada a tornozeleira eletrônica.

Relembre o caso

Após ser presa em flagrante pela morte do marido Elias, a jovem contou que as brigas do casal eram constantes. Ela foi detida após uma briga em casa, no Mandela, quando entrou em luta corporal e atingiu o rapaz com uma facada na clavícula, causando a morte.

Em depoimento à polícia, a jovem contou que é mãe de duas crianças, de 2 e 3 anos, que ficaram aos cuidados da avó materna. Também disse que as brigas eram constantes e já tinha se separado 4 vezes do marido por causa disso.

Assim, relatou que na noite de quarta-feira teve uma discussão com Elias, momento em que ele a xingou e subiu em cima dela, tentando enforcar a jovem. Então, com a faca de serra que ela tinha em mãos, ela acabou dando um golpe na região da clavícula do rapaz.

Com isso, uma artéria foi atingida e Elias acabou morrendo no local. Ainda para a polícia, a jovem disse que não tinha intenção de matar, apenas de se defender.

Relatos de brigas

Na época, uma vizinha contou ao Jornal Midiamax que já ouviu gritos de socorro da jovem em outras ocasiões. A princípio, as brigas entre o casal eram frequentes. Ela ainda relatou que eles teriam retomado a relação pouco tempo depois de se separarem.

Já um outro vizinho contou que eles pareciam ser um casal tranquilo e que todos os dias Elias saía cedo para trabalhar no Ceasa. Porém, na noite do crime, moradores afirmaram terem ouvidos gritos e em seguida visto a vítima cambaleando e caindo na frente de uma casa.