Preso em flagrante dois dias seguidos, no âmbito da segunda fase da , Lucas Silva teve a prisão preventiva decretada nesta quinta-feira (19). Ele foi detido na terça-feira (18) com duas munições, liberado mediante pagamento de fiança e depois preso novamente na quarta-feira (18) com uma arma de fogo irregular em casa.

A Justiça determinou a prisão preventiva do rapaz, que foi detido por posse irregular de arma de fogo, apesar de ser investigado por integrar organização criminosa alvo da Omertà. Com a informação de que Lucas tinha em posse uma arma irregular, policiais do foram até o escritório onde ele diz trabalhar como despachante na manhã de quarta-feira. Ele foi levado até a casa que aluga, na Moreninha, e no local foram encontrados carros importados e um jet ski, dos quais ele assumiu a posse, bens tidos como incompatíveis com o ganho do trabalho do rapaz.

No quarto foi encontrado o revólver calibre 38 municiado, que Lucas disse pertencer a outro morador da residência. No entanto, indícios apontam que a arma seria dele. Conforme apurado pelo Midiamax, havia aproximadamente 10 veículos na garagem daquela residência, além do jet ski, e Lucas assumiu propriedade de todos os bens.

Na casa em que vive com a mulher, ainda haveria um Camaro e uma moto CB 1000. A princípio, a suspeita nas investigações é de que Lucas tenha assumido ‘negócios' de Nego Bel, o Euzébio de Jesus Araújo, um dos funcionários de Jamil Name que foi preso na primeira fase da Omertà.

Como ‘trabalho' para a organização criminosa, o rapaz seria responsável por fazer cobranças de agiotagem, entre outros ‘serviços'. Detido no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a a Banco, Assaltos e Sequestros), Lucas passa pela audiência de custódia nesta quinta-feira, que deve definir se permanece preso ou se terá liberdade provisória concedida.