Investigação de 6 meses identifica lideranças do PCC que comandavam tráfico da prisão

A Polícia Civil de Rio Brilhante, a 158 quilômetros de Campo Grande, levou seis meses de investigação para identificar extensa rede de tráfico de drogas operada por criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital), a partir de presídios de Mato Grosso do Sul. O esquema foi desarticulado na manhã desta quarta-feira (04), durante a Operação […]

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A Polícia Civil de Rio Brilhante, a 158 quilômetros de Campo Grande, levou seis meses de investigação para identificar extensa rede de tráfico de drogas operada por criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital), a partir de presídios de Mato Grosso do Sul. O esquema foi desarticulado na manhã desta quarta-feira (04), durante a Operação Panótico, que resultou no cumprimento de 27 mandados de prisão e dois de internação de adolescentes.

Conforme nota da Polícia Civil, durante o inquérito foi possível delimitar a conduta de cada um dos integrantes da quadrilha, bem como seus respectivos postos. Entre eles estão homens, mulheres e adolescentes, que dividiam suas funções. Dos presídios, os chefes faziam encomendas e coordenavam a distribuição.  Outros integrantes, espalhados pela cidade, realizavam a atividade de comercialização, enquanto outros exerciam tarefas de apoio, como por exemplo o recolhimento de dinheiro. 

Durante os meses que duraram a investigação, mais de 20 pessoas foram presas em flagrante, motivo pelo qual se articulavam das cadeias. No entanto, as ações também eram realizadas fora das unidade. Sendo assim, foram cumpridos oito mandados de buscas em residências na cidade de Rio Brilhante.  Quanto aos mandados de prisão em Rio Brilhante, cinco pessoas que estavam em liberdade foram presas preventivamente e um adolescente foi internado provisoriamente. 

Além disso, também foram cumpridos cinco mandados de prisão no Estabelecimento Penal de Rio Brilhante, quatro mandados de prisão no Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante, seis mandados de prisão na Penitenciária Estadual de Dourados e três mandados em presídios de Campo Grande, todos relacionados às atividades da associação na cidade de Rio Brilhante.

 

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