Homem é preso ao arremessar maconha em presídio e Agepen reforça proteção

Após arremessar maconha para dentro do Estabelecimento Penal Masculino de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, um homem de 28 anos foi preso por tráfico de drogas na tarde de quinta-feira (09). A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) reforçou a segurança na unidade após o episódio. O acusado foi detido por […]

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Após arremessar maconha para dentro do Estabelecimento Penal Masculino de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, um homem de 28 anos foi preso por tráfico de drogas na tarde de quinta-feira (09). A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) reforçou a segurança na unidade após o episódio.

O acusado foi detido por policiais penais, que faziam rondas. Ele teria arremessado para o presídio, três tabletes de maconha, que pesaram aproximadamente 88,2 gramas, foi flagrado e levado para a Delegacia de Polícia Civil.

De acordo com o Diário Corumbaense, essa não é a primeira vez que agentes penitenciários e policiais militares flagram droga sendo arremessada para a unidade, na tentativa de driblar a segurança. No mês de junho, uma pipa que continha uma “encomenda” foi apreendida por um policial militar que estava de plantão.

Ao ver a pipa caindo, o policial percebeu também uma movimentação de alguns detentos no solar, o que fez com que ele puxasse a pipa, constatando que estava presa nela, uma trouxinha de pasta base de cocaína, pesando aproximadamente 10 gramas.

Um dia antes, também foi apreendida maconha, que foi jogada na área interna do presídio. Nas duas ocorrências, ninguém foi preso.

Reforço na segurança

Para frear esse tipo de ação criminosa, o Estabelecimento Penal de Corumbá (EPC), através da Agepen-MS, recebeu reforço na segurança com a instalação de coberturas nos pátios dos pavilhões, além de alambrados, concertinas e portões de ferro para melhorar a estrutura interna.

A cobertura de telas de metal nos solários visa evitar que entorpecente arremessados sobre as muralhas cheguem nas mãos dos internos, criando mais uma barreira de proteção e mais segurança em torno do presídio. As obras garantiram também a separação mais eficaz das oficinas de trabalho dos pavilhões, onde ficam alojados os internos, evitando, assim, a saída de presos para pátios livres.

Ao todo, foram investidos cerca de R$ 2 mil, com recursos próprios e utilização de mão de obra de internos da unidade. Foram três especialistas em serviços de serralheria, que atuaram na confecção dos portões de ferro, além de um pedreiro e dois ajudantes na instalação e outros três detentos, que colocaram as concertinas.Os internos recebem redução de um dia na pena a cada três trabalhados, conforme estabelece a Lei de Execução Penal.

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