Grávida de 8 meses é suspeita de liderar esquema para abastecer presídio da Agepen com drogas
No início da tarde de quarta-feira (15), a prisão de um evadido do sistema prisional de 38 anos levou a polícia a desmantelar um esquema de tráfico de drogas, que lançava ‘pombos’ para dentro do Presídio de Segurança Máxima. Seis envolvidos, entre eles três adolescentes, foram identificados. Equipe da 11ª CIPM (Companhia Independente da Polícia […]
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No início da tarde de quarta-feira (15), a prisão de um evadido do sistema prisional de 38 anos levou a polícia a desmantelar um esquema de tráfico de drogas, que lançava ‘pombos’ para dentro do Presídio de Segurança Máxima. Seis envolvidos, entre eles três adolescentes, foram identificados.
Equipe da 11ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) foi até o Jardim Noroeste, onde tinha informação de que o homem de 38 anos, evadido do Sistema Prisional, estaria. No local, assim que desceram da viatura os policiais já viram o suspeito correndo e ele foi detido. Na casa em que ele estava, encontraram os outros suspeitos, incluindo dois adolescentes de 14 e 15 anos jogando objetos no telhado.
Foi constatado que eram ‘pombos’, embalagens com drogas, carregadores e outros objetos proibidos no presídio, que eles lançariam para dentro do Presídio de Segurança Máxima, que fica ao lado da casa. As embalagens ainda tinham identificação do pavilhão e cela a quem pertencia a encomenda.
Na casa também estavam uma jovem de 24 anos, que está grávida de 8 meses e seria a responsável por comandar o esquema de tráfico, mas o fato ainda é apurado. Também o irmão dela, de 18 anos, genro do homem de 38 anos que estava evadido. O jovem afirmou não ter conhecimento do tráfico nem qualquer envolvimento com o crime.
Também estava na residência e foi apreendida uma adolescente de 17 anos, namorada do jovem de 18 e filha do homem de 38 anos. Os meninos de 14 e 15 anos, um filho do homem que estava evadido e outro amigo dele, confessaram que eram os responsáveis por arremessarem os ‘pombos’ para o presídio e que recebiam R$ 250 por objeto lançado.
Os maiores foram encaminhados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro e os adolescentes para a Cepol. O caso é tratado como tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores. A Justiça deve decidir se eles permanecerão detidos ou serão liberados provisoriamente nesta quinta-feira (16).
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