Força-tarefa da Polícia Civil indiciou sete pessoas de duas organizações criminosas pela execução do policial militar reformado Ilson Martins Figueiredo, ocorrida em junho de 2018, na Avenida Guaicurus, em Campo Grande. Os envolvidos são investigados no âmbito da , por suspeita de participação em outros homicídios.

Conforme apurado, foram indiciados Fahd Jamil, o filho Flávio Jamil Correa George, Melciades Aldana, , Jamil Name Filho, Juanil Miranda Lima e . A suspeita é de que a milícia armada chefiada por Name e filho na Capital, tenha agido em apoio ao grupo de Fahd, que tem sede em Ponta Porã, na fronteira como Paraguai. 

O motivo seria vingança. Ilson foi assassinado por supostamente ter participado do ‘sumiço' do filho de Fahd, ocorrido há 10 anos, em . Na data de sua execução, Ilson seguia de carro pela Avenida Guaicurus, quando foi abordado pelos pistoleiros que atiraram várias vezes de fuzil contra ele, que não resistiu.

O delegado da Polícia Civil Márcio Shiro Obara, ex-titular da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), teria recebido vantagens indevidas das organizações lideradas por Name e Fahd, visando comprometer investigações acerca da execução de Ilson Martins de Figueiredo. Ele chegou a ser preso na Omertà, mas responde em liberdade.