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Polícia

Fenaj exige que morte de jornalista não aumente números da impunidade 

A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) divulgou nota exigindo das autoridades que a morte do jornalista Leo Veras, assassinado com 12 tiros em sua casa em Pedro Juan Caballero na última quarta-feira (12), não aumente as estatísticas de impunidade. Além de lamentar o crime contra o profissional, a entidade ressaltou que a violência contra jornalistas […]
Arquivo -
Jornalista foi assassinado com 12 tiros (Arquivo pessoal)
Jornalista foi assassinado com 12 tiros (Arquivo pessoal)

A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) divulgou nota exigindo das autoridades que a morte do jornalista Leo Veras, assassinado com 12 tiros em sua casa em na última quarta-feira (12), não aumente as estatísticas de impunidade.

Além de lamentar o crime contra o profissional, a entidade ressaltou que a violência contra jornalistas atinge não apenas a categoria, mas a sociedade como um todo. “A liberdade de imprensa, garantidora do direito à informação, fica ameaçada”. Confira a íntegra da nota: 

Nota Oficial

FENAJ lamenta assassinato de jornalista brasileiro em cidade na fronteira Brasil/

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) soma-se aos sindicatos dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul, da Grande e do Paraguai para manifestar profundo pesar pelo assassinato do jornalista brasileiro Léo Veras, ocorrido no quintal de sua própria moradia, na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, localizada na fronteira com o Brasil.  Na noite desta quarta-feira, 12 de fevereiro, homens encapuzados invadiram o quintal da casa, onde Veras jantava com a família, e o executaram com 12 tiros.

O jornalista residia em Pedro Juan Caballero, mas atuava também na vizinha , localizada no estado de Mato Grosso do Sul. Ele era responsável pelo site Porã News e tornou-se conhecido por suas reportagens policiais sobre o crime organizado na região. Em mais de uma ocasião, Veras relatou ter recebido ameaças de morte, em razão de seu trabalho jornalístico.  As investigações sobre seu assassinato levam em consideração as ameaças frequentes, que indicam o exercício profissional do Jornalismo como motivação do crime.

O Sindicato dos Jornalistas do Paraguai em nota denunciou que “grupos de criminosos tentam apagar a voz de jornalistas mediante as balas e a violência, com a cumplicidade de um Estado totalmente infiltrado pela máfia e pela narcopolítica”. Também exigiu das autoridades celeridade nas investigações para a identificação dos culpados e a garantia de segurança para os jornalistas que atuam na região. A FENAJ, igualmente, exige das autoridades brasileiras que colaborem com as investigações para que o crime não aumente as estatísticas de impunidade.

A violência contra jornalistas atinge a categoria e toda a sociedade. Os profissionais são diretamente atingidos, mas a liberdade de imprensa, garantidora do direito à informação, fica ameaçada. Sem Jornalismo não há democracia.

Brasília, 13 de fevereiro de 2020.

Federação Nacional dos Jornalistas.

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