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Polícia

Feminicídios crescem 80% em Campo Grande e delegada da Mulher faz alerta

O número de feminicídios cresceu em Campo Grande. De acordo com a Polícia Civil, em 2020 já foram nove casos, resultado 80% maior do que as cinco mortes ocorridas em todo o ano passado. O aumento está relacionado com a chegada da pandemia do coronavírus (Covid-19). Medidas de isolamento fizeram com que as vítimas ficassem […]
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Delegada Fernanda Félix
Delegada Fernanda Félix

O número de feminicídios cresceu em . De acordo com a Polícia Civil, em 2020 já foram nove casos, resultado 80% maior do que as cinco mortes ocorridas em todo o ano passado. O aumento está relacionado com a chegada da do coronavírus (). Medidas de isolamento fizeram com que as vítimas ficassem em casa com os companheiros, mais tempo expostas ao risco de agressão.

A delegada Fernanda Félix, da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher), destacou que dos nove feminicídios, apenas uma das vítimas tinha solicitado medidas protetivas. “É um detalhe para se pensar. Digo que o feminicídio é uma consequência de outros crimes comuns num relacionamento abusivo. Aquelas que pedem ajuda, geralmente conseguem sair deste cenário de violência”, alertou.

Fernanda disse ainda que a Deam busca aliar o trabalho policial investigativo à prevenção. “Nós disponibilizamos, além do número 180 [emergência para violência doméstica], o registro boletim de ocorrência online no site da Polícia Civil [www.pc.ms.gov.br]. Tudo o que chega a gente apura”, explicou.

Ao todo, em foram registrados 29 feminicídios consumados em 2020, contra 24 em 2019. Em contrapartida, o número de crimes tentados caiu quase pela metade: foram 79 em 2019 e 47 em 2020. “Acredito que isso seja reflexo da pandemia. Os números de boletim de ocorrência registrados na Deam diminuíram, mas a quantidade de crimes graves aumentou”, pontuou.

A delegada reforçou ainda que mulher precisa estar atenta a todas as formas de violência, seja ela física ou psicológica, e que a polícia deve ser acionada ao primeiro sinal de agressão. “Gostaria de dizer que toda mulher tem direito de viver em paz, uma vida sem violência. Se ela estiver em um relacionamento em que não há paz, então existe algo errado e ela tem que procurar ajuda”.

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