Escuridão impõe toque de recolher em bairro onde mulher foi estuprada
O medo de sair à noite impera entre mulheres que vivem no Jardim Noroeste, em Campo Grande, bairro onde no último sábado (22), uma moradora foi arrastada pelos cabelos por dois homens, levada para uma mata e estuprada. A iluminação precária e a grande quantidade de terrenos baldios favorecem a presença de criminosos. […]
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O medo de sair à noite impera entre mulheres que vivem no Jardim Noroeste, em Campo Grande, bairro onde no último sábado (22), uma moradora foi arrastada pelos cabelos por dois homens, levada para uma mata e estuprada. A iluminação precária e a grande quantidade de terrenos baldios favorecem a presença de criminosos.
Luana Escobar, de 18 anos, vive há 12 anos no bairro. Ela mora na Rua Indianópolis, onde está localizado Complexo Penitenciário da Capital, e afirma que evita sair de casa à noite. “Sempre que saio, vou acompanhada”, disse.
A amiga Raiane da Silva, 19, relata que a irmã mora nas imediações do presídio, mas nunca vai pra lá sozinha, principalmente à noite. Ela opta sempre por sair de casa de dia, mas nem por isso perde o medo. Se precisar sair à noite com outra pessoa, usa a lanterna do celular para iluminar o caminho, já que praticamente não há iluminação pública. “É um breu”, pontua.
A estudante Evelyn Cristina Domingues, de 29 anos, lamenta a situação do bairro onde vive há nove anos. A jovem diz que só vê viaturas quando tem alguma ocorrência em andamento, mas vê pouca presença policial em rondas preventivas. Por este motivo, o marido sempre a espera no ponto de ônibus, por segurança.
Na semana passada, ela desembarcou sem o marido, mas com outras mulheres. Elas viram suspeitos escondidos no mato em um terreno próximo. Estava escuro, mas um carro passou no momento exato, permitindo que elas os vissem. “A gente saiu correndo”, conta.
Outra moradora, Marcileia Antunes de Oliveira, de 42 anos, lamentou o estupro ocorrido no sábado e disse que há um terreno baldio ao lado da casa dela, mas que os responsáveis não cuidam. Por este motivo, ela e familiares se encarregam da limpeza, para garantir que nenhum desconhecido frequente o local. Marcileia também evita transitar pelas imediações do presídio à noite. “Aqui do lado é um matagal que a gente sempre tem que ficar limpando”.
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