Engenheiros confirmam que descarte criminoso de óleo causou despejo de esgoto em rio

Na manhã desta terça-feira (22), engenheiros que prestam serviços para a Sanesul confirmaram que houve um grande descarte de óleo no esgoto em Aparecida do Taboado, a 457 quilômetros de Campo Grande. Com isso, o despejo de esgoto no rio Paraná teria ocorrido em decorrência do ato criminoso. Após a empresa de saneamento procurar a […]

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Na manhã desta terça-feira (22), engenheiros que prestam serviços para a Sanesul confirmaram que houve um grande descarte de óleo no esgoto em Aparecida do Taboado, a 457 quilômetros de Campo Grande. Com isso, o despejo de esgoto no rio Paraná teria ocorrido em decorrência do ato criminoso.

Após a empresa de saneamento procurar a polícia para esclarecer os fatos, os engenheiros da empresa terceirizada também prestaram depoimento. Assim, esclareceram que foi verificada uma grande quantidade de óleo queimado e pedras. Tal material teria sido jogado com a intenção de bloquear a passagem de água ou mesmo danificar a estrutura.

Então, com o ato criminoso, o ancoramento da tubulação do emissário final – que joga o esgoto tratado no rio Paraná – foi quebrado.

Denúncia e contaminação

Moradores de Aparecida do Taboado denunciaram que a água despejada no rio Paraná está visivelmente contaminada e com fortes odores. Assim, um requerimento deve ser encaminhado ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente).

O documento foi protocolado na Casa de Leis pelo deputado estadual Capitão Contar (PSL). Com isso, ele pede o encaminhamento do requerimento ao diretor-presidente do Imasul, André Borges de Araújo. Isso, para solicitar cópia da licença de operação relativa às obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto no município.

Ainda segundo a justificativa apresentada, o local escolhido para lançamento do esgoto é uma área de recreação. Além disso, também é uma região de pesca e próxima de locais de tanques de criação de peixes. A solicitação da população é que o ponto de lançamento seja a jusante dos balneários e diversos ranchos existentes no local.

Desta forma, evitando que a população seja prejudicada caso ocorra alguma falha no tratamento terciário, o que tornaria a água imprópria. “Além disso, a população denuncia omissão de dados e esclarecimentos contraditórios da Sanesul, o que demonstra total falta de comprometimento com a saúde da população e com a preservação do meio ambiente”.

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