Uma dupla presa pela Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), acusada por diversos furtos em Campo Grande, tinha uma rede de comparsas para auxiliá-los nos crimes, conforme a investigação policial. A informação foi repassada durante coletiva de imprensa, na tarde desta quinta-feira (30), quando o pequeno Chico, um Pug furtado em novembro de 2019, foi devolvido aos verdadeiros donos.
De acordo com o delegado Fábio Brandalise, da Derf, a dupla autora dos furtos em residências nos bairros Rita Vieira, Itanhangá Park, Vila Margarida, agia sempre com um comparsa diferente, assim dificultava o trabalho policial. “Eles sempre intercalavam um deles e um comparsa diferente para furtarem. Acreditamos que também não utilizavam o mesmo carro”, declarou Brandalise.
A dupla – que não teve a identificação repassada pela polícia -, pode ser autora de outros furtos em Campo Grande e mirava sempre bairros nobres, de onde levavam, geralmente, eletrodomésticos. Os dois foram presos no bairro Aero Rancho nesta quinta-feira (30), quando então a polícia localizou Chico, que foi furtado de uma residência na Vila Margarida.
Na data deste furto, Pug estava dentro da casa. “Eles chegaram na casa e tinha uma amiga da minha filha, que correu e se escondeu no quarto. Não sei se eles chegaram a vê-la, porque pegaram uma televisão e o cachorrinho, depois fugiram. Foi tudo muito rápido”, disse o pai de uma das vítimas.
O Pug, que tem alto valor no mercado, cerca de R$ 3 mil, seria vendido pela dupla. No entanto, uma amiga dos bandidos gostou do cachorro e teria sido presenteada com ele. “Minha filha sentiu muita falta dele, chegou até a arrumar outro, agora vai ter o Chico de volta”, comemorou o pai.
