Desde as primeiras horas desta quinta-feira (18), policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) cumprem mandados de prisão e busca e apreensão contra alvos da terceira fase da Operação Omertà, deflagrada pelo Gaeco.

Documentos apreendidos durante o cumprimento dos mandados, nas residências dos alvos da operação foram levados para o Garras. Ainda não foi divulgado o teor dos documentos e se computadores ou celulares haviam sido apreendidos pelos policiais.

O delegado Márcio Shiro Obara, ex-titular da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios) acabou preso na manhã desta quinta (18). Ele já era investigado na primeira fase da operação, que aconteceu em setembro de 2018, por supostamente receber propina de R$ 100 mil após o assassinato de Ilson Figueiredo, policial da reserva e chefe da segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que foi morto em junho de 2018. Figueiredo teria sido executado em Campo Grande em vingança pela morte de Daniel Alvarez Georges, 43 anos, filho de Fahd Jamil.

Durante a deflagração da operação nesta quinta (18), mais três pessoas foram presas e levadas para a sede do Garras, sendo que duas delas teriam ligação com o empresário Jamil Name, apontado pelas investigações como suposto chefe de milícia armada que atuaria em MS com execuções e rede de influência política e judiciária. O empresário está preso na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, desde novembro de 2018. Mandados de busca e apreensão também são cumpridos na casa de um investigador da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios).