O deputado estadual Lucas de Lima () participa do velório da jovem Carla Santana Magalhães de 25 anos, neste sábado (4), no Santo Amaro. O deputado, que também é , tinha Carla como uma de suas fãs e integrante de um fã clube, “As Poderosas”. Amigas da jovem afirmaram à imprensa que Carla estaria “conhecendo” um ex-funcionário do deputado, que desde fevereiro deste ano não trabalha mais no gabinete de Lucas.

Lucas de Lima disse ao Jornal Midiamax que conhecia a família porque Carla sempre ia aos programas dele, mas que não sabia o que se passava dentro da casa dela. Em relação ao possível envolvimento amoroso de Carla com seu ex-funcionário, o parlamentar negou qualquer relação amorosa dizendo que são apenas boatos.

A líder do grupo ‘As Poderosas', Carmem Soares de 43 anos contou que convivia muito com a família de Carlinha, como ela era carinhosamente chamada pelas integrantes do fã clube. “Ficamos com medo, já que não sabemos se o maldito está solto por aí”, disse a assistente social.

“Por que não resolveram tão rápido como o caso dos policiais?”, disse Carmem. Roseli Acosta de 40 anos, outra integrante do grupo contou que agora todas ficam preocupadas em sair sozinha nas ruas da cidade, “Ficamos com medo já que não sabemos até que ponto reste carro tem relação com o caso da Carla”, disse se referindo as várias denúncias de mulheres de um veículo, de cor prata, que anda circulando atacando mulheres em várias regiões da cidade.

Revoltadas, as amigas de Carla pedem por Justiça, “Não queremos que o caso da Carla seja mais um”, disse.

Em relação a um suposto envolvimento da jovem com um ex-funcionário do deputado, Lucas de Lima negou que houvesse e afirmou que o homem não trabalha mais para ele desde fevereiro deste ano. A informação sobre conversas de Carla com esse ex-funcionário surgiram ainda nesta sexta-feira (3), após o corpo dela ser encontrado.

A Polícia Civil ainda não informou qual linha de investigação está sendo seguida no caso.

O sequestro e morte

Carla estava desaparecida desde o dia 30 de junho, quando saiu para ir a um mercado na companhia de uma amiga.  No dia do sequestro ela teria gritado por socorro. Para trás ficaram a máscara que Carla usava, o celular e os chinelos da jovem. Ela teria gritado que estava sendo sequestrada antes de ser levada. A mãe da jovem estava assistindo quando ouviu os gritos e ao sair, Carla já tinha sido levada.

A polícia investigava o sequestro e imagens de câmeras de segurança que ficavam em uma padaria já tinham sido analisadas, mas como as imagens estavam prejudicadas não tinha como ver o carro que havia levado a jovem.

O corpo de Carla foi encontrado na manhã de sexta (3) por um tio e um primo que saiam para trabalhar. A jovem foi deixada nua e degolada em frente a uma conveniência, que fica na esquina da casa da família. Ela tinha mais três marcas de facadas no pescoço.