Marcelo Vargas, delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, disse em coletiva na manhã desta terça-feira (14), que um desdobramento da Operação Omertà, que levou para a prisão 27 pessoas em setembro do ano passado, deve ter desdobramentos neste ano.

Segundo Vargas, a operação teve resultado positivo e agora deve ter desdobramentos para 2020. Quando questionado sobre a investigação feita pela Corregedoria de que um delegado havia recebido propina de R$ 100 mil, após a execução de Ilson Figueiredo, em junho de 2018, na Avenida Guaicurus, o delegado-geral afirmou que as investigações ainda estão em andamento.

Ainda segundo Vargas, várias pessoas já teriam sido ouvidas, mas não podia dar detalhes da investigação. Ele ainda disse que os presos na operação devem cumprir suas penas, como resposta a sociedade. Sobre a volta do empresário Jamil Name para om presídio federal de Campo Grande, o delegado foi enfático ao dizer que a decisão cabe ao judiciário.

Jamil Name foi transferido para o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em outubro do ano passado e desde, então, tenta retornar para a Capital. Ele teve os pedidos para cumprimento de prisão domiciliar negado pela Justiça.

No dia 27 de setembro foi deflagrada a Operação Omertà que investigava uma milícia armada de execuções no Estado, especialmente em Campo Grande, que tinha como chefe o empresário Jamil Name e Jamil Name Filho. Pai e filho foram transferidos no fim de outubro para o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Durante a operação foram presos Vladenilson Daniel Olmedo e Márcio Cavalcanti, além de Frederico Maldonado Arruda e a Elvis Elir Camargo. Todos fariam parte da milícia.