A defesa do estudante Ricardo , acusado de matar a namorada Bárbara Wsttany Amorim Moreira, de 21 anos, em um acidente na noite do dia 11 de julho, no bairro Cabreúva, disse na manhã desta terça-feira (21), que não foram encontrados registros de exames de sangue para testar a alcoolemia em Ricardo.

“Até o presente momento não há registros de exames feitos no Ricardo”, disse o João Batista que havia pedido para o Hospital Santa Casa em requerimento que fosse apresentado o prontuário com exames feitos. O juiz havia dado um prazo de 48 horas para que fossem apresentados os laudos após a decretação da prisão do estudante, que aconteceu no dia 13 de julho em .

Mesmo sem os exames, a defesa entrou com pedido de revogação da prisão preventiva do estudante neste fim de semana e espera que até a próxima sexta-feira (24) o pedido seja analisado e julgado. Ainda de acordo com João Batista, foi feito um pedido de acompanhamento psicológico para Ricardo, que está muito abalado com a situação.

“Conversei muito com ele que agora está saindo do choque inicial de perder a namorada em um acidente tão trágico, e ele está muito abalado”, disse o advogado.

No dia 15 deste mês, a família de Bárbara distribuiu uma nota à imprensa. Na nota, os pais da jovem afirmavam o apreço pelo estudante e que o acidente teria sido uma ‘fatalidade'. Ainda segundo a carta distribuída o momento é de dor e não de procurar culpados e sim de união. Por fim, a família pedia na carta respeito a dor que sentem e também a dor do Ricardo, que nunca quis que isso (acidente) tivesse acontecido.

O acidente

O acidente ocorreu às 20h17 de sábado (11). As imagens de câmera de vigilância da região, mostram o Peugeot em alta velocidade pela rua 11 de Outubro, bairro Cabreúva. Ricardo teria perdido o controle do carro quando passou por uma saliência no cruzamento da rua Jacarandá. Em seguida, o carro colide na parede de uma residência e capota. Bárbara estava no banco do passageiro e foi arremessada para fora do veículo. Ela teve esmagamento de crânio e morreu.

No carro, de acordo com a polícia, foram encontradas quatro garrafas de cerveja 600 ml e uma garrafa fora do veículo. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) se manifestou contra a liberdade, sob a justificativa de que, caso ele fosse solto, passaria a sensação de insegurança à população.