Defesa de mulher que matou marido alega insanidade mental, mas juiz nega pedido

A Justiça negou instauração de incidente de insanidade mental para Maria Luiz Nogueira da Silva, acusada de esfaquear até a morte o marido José Bonifácio da Silva. O crime ocorreu no dia 26 de abril deste ano, na região do Jardim Tarumã, em Campo Grande. Conforme decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da […]

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A Justiça negou instauração de incidente de insanidade mental para Maria Luiz Nogueira da Silva, acusada de esfaquear até a morte o marido José Bonifácio da Silva. O crime ocorreu no dia 26 de abril deste ano, na região do Jardim Tarumã, em Campo Grande.

Conforme decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, para que seja realizado o procedimento, é preciso haver dúvida plausível acerca da ‘higidez mental da acusada’. Neste sentido, não foi encontrado indício que coloquem a integridade mental da mulher sob suspeita.

“Ademais, a mera alegação de que a acusada teria cometido o crime sob o efeito de álcool não é o suficiente para caracterizar dúvida em relação à sua higidez mental”, explicou o magistrado ao negar o pedido formulado pela defesa. Caso foi julgada ‘incapaz’, ela poderia ser beneficiada por atenuantes em eventual condenação.

Consta na denúncia que, na data dos fatos, Maria e José estavam em sua residência fazendo churrasco e ingerindo bebidas alcoólicas, juntamente com filhos e outros familiares. Em dado momento, o casal iniciou uma discussão, tendo Maria desferido chineladas contra a vítima, sendo necessária a intervenção do filho para apartar a briga. 

Em seguida, os familiares deixaram o local, mas o casal iniciou outra briga. Neste momento Maria se dirigiu até a cozinha, onde pegou uma faca, voltou ao local onde estava o marido e o esfaqueou. A vítima acabou morrendo e a mulher ficou na casa até a chegada da Polícia Militar, quando foi presa.

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