Investigações feitas pela polícia paraguaia descobriram que membros da PCC (Primeiro Comando da Capital), que estão cumprindo pena em penitenciárias do Paraguai estão fazendo recrutamento de novos integrantes para a organização. Nesta sexta-feira (6), um presídio em Ciudad de Leste foi tomado equipes de antissequestro e de agentes do .

A operação foi feita depois da descoberta de um plano de massacre entre os membros do PCC e do Clã Rotela. Segundo o promotor Lezcano que participou da operação que teve início às 3 da madrugada de sexta (6), membros do PCC que ocupam celas de presídio do Paraguai estão usando as penitenciárias como setor de recrutamento de novos soldados para a facção, de acordo com o site ABC Color.

Na penitenciária de Ciudad de Leste estima-se que entre 400 e 500 membros do PCC ocupem as celas. Eles buscam dominar o presídio com confrontos com outras facções, como o grupo do Clã Rotela. O plano de confronto que estava marcado entre as duas facções acabou frustrado pela operação dentro do presídio pela polícia paraguaia.

Policiais fizeram um pente-fino nas celas da penitenciária sendo encontrados diversos celulares, facas artesanais de vários tamanhos e agendas com anotações. Também foi localizado pelos agentes um caminhão com a logomarca da empresa Prosseguir, que segundo o promotor Lezcano seria o ‘cofrinho' dos membros das facções criminosas.

Em junho, um massacre foi impedido  na penitenciária de Pedro Juan Caballero, na com a 346 quilômetros de Capo Grande. Uma vistoria feita por agentes acabou encontrando várias armas artesanais, nas celas da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e Clã Rotela.

No dia 16 de junho de 2019, dez detentos foram mortos decapitados e carbonizados em um confronto entre PCC e Clã Rotela. Os mortos foram identificados como Derlis Silvia, Pedro Duarte, José Osorio, Roberto Morales, Roberto Presentado, Roque Ariel Lugo, Cristian Dominguez, Victor Olmedo, Derlis Sanches e Bruno Cuttier – que chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.