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Polícia

Cuidado com ‘lacração no ExposedCG’: 2 responderão na Justiça por acusar e não provar

A tag “Exposed” ficou conhecida em Mato Grosso do Sul nas últimas semanas e tem gerado diversas denúncias de assédio sexual, tanto na Capital, quanto no interior do Estado. Para entender melhor, se trata de uma conta da rede social Twitter, criada especialmente para que mulheres denunciem anonimamente assediadores. No entanto, tem se tornado algo […]
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A tag “Exposed” ficou conhecida em Mato Grosso do Sul nas últimas semanas e tem gerado diversas denúncias de assédio sexual, tanto na Capital, quanto no interior do Estado. Para entender melhor, se trata de uma conta da Twitter, criada especialmente para que mulheres denunciem anonimamente assediadores. No entanto, tem se algo perigoso na vida real.

Em , a 225 quilômetros de , moradores acionaram a Justiça em ações contra o Twitter, após terem os nomes expostos na página Dourados Exposed. A publicação contra um morador afirma que ele teria estuprado uma vítima. O morador entrou com a ação na Justiça Gratuita, alegando que a denúncia é caluniosa e a defesa exigiu inclusive a retirada da página do ar. O perfil já está bloqueado no Twitter, mas a empresa ainda deverá prestar contas.

Em Campo Grande, a 7ª Delegacia de Polícia Civil registrou dois boletins de ocorrência pelos crimes de e difamação. “As autoras das denúncias na página do Twitter responderão no termo circunstanciado de ocorrência perante o juizado especial criminal”, alertou o delegado Bruno Urban.

A “ExposedCG” também tem gerado diversas denúncias na delegacia de polícia, muitas delas por calúnia, injúria e difamação. O delegado enfatiza o cuidado ao expor esses supostos autores de assédio em redes sociais. “São crimes contra honra. Se comprovado esse crime, cabe até danos morais”, destacou o delegado Bruno.

Só na 7ª DP, outros três casos de denunciação caluniosa estão sendo investigados. “Queremos que essas pessoas entendam que a internet não é uma terra sem lei, nem palco para exposição de crimes”.

Urban também explica que é de extrema importância, que a vítima faça a denúncia na delegacia de polícia. “Por isso pedimos que, ao invés da vítima expor no Twitter, ela procure a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) ou a delegacia mais próxima”, finalizou.

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