Pular para o conteúdo
Polícia

Coronavírus: Portaria ‘cancela’ julgamento do assassino de motorista de aplicativo

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, cancelou o julgamento de Igor César de Lima, acusado do homicídio do motorista de aplicativo Rafael Baron, ocorrido no dia 13 de maio do ano passado. O júri deveria ter sido realizado nesta terça-feira (04) e o réu, […]
Arquivo -

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de , cancelou o julgamento de Igor César de Lima, acusado do do motorista de aplicativo Rafael Baron, ocorrido no dia 13 de maio do ano passado. O júri deveria ter sido realizado nesta terça-feira (04) e o réu, inclusive, havia manifestado interesse em comparecer fisicamente perante os jurados.

Conforme despacho, o magistrado decidiu pelo cancelamento em razão da Portaria 1813 do (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), editada com base na Resolução nº 322, de 1° de junho de 2020, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que prorrogou até 23 de agosto o regime de plantão extraordinário no âmbito do Poder Judiciário, bem como suspendeu todo o trabalho presencial das unidades em função da pandemia. Ainda não foi definida a nova data.

O crime

Igo está preso pelo crime e teria agido por ciúmes, após ver a esposa conversando com a vítima enquanto o casal era transportado. Conforme denúncia do MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), a vítima trabalhava há aproximadamente uma semana como motorista de aplicativo e, no dia dos fatos, fez a corrida para Igor e a esposa, que estava grávida de quatro semanas.

Eles foram levados de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para a casa. No depoimento à polícia, Igor alega que o motorista teria começado uma conversa com a esposa dele. Ao deixar o casal no residencial em que moravam, Igor desceu do veículo e disse, conforme o registro policial, que viu Rafael e a esposa supostamente dele se beijarem, o que não teria ocorrido de acordo com testemunhas,

Neste momento ele teria entrado no apartamento pela janela, pegado a arma de fogo e atirado contra a vítima. Igor chegou a dizer ainda que sabia que a arma estava municiada com dois projéteis, que usaria um para atirar contra Rafael e outro contra a esposa. O MPMS afirmou que a materialidade do crime está comprovada pelo boletim de ocorrência, pelo auto de busca e apreensão feito no local, certidão de óbito, laudo de exame de corpo de delito e exame necroscópico.

O réu é acusado do crime de homicídio, qualificado por motivo fútil, já que Igor alegou que a motivação seria ciúmes, além de recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que Rafael estava parado no carro aguardando nova corrida.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

TJMS lança campanha ‘Seja um Jurado Voluntário’

Caminhonete com duas toneladas de drogas colide com carreta durante perseguição

Capotamento mata mulher, deixa idoso e adolescente feridos na MS-465

PM e Vigilância Sanitária fazem operação em ferros-velhos na região da Nhanhá

Notícias mais lidas agora

maicon nogueira licenciamento ônibus

Maicon desmente unanimidade em relatório da CPI do Consórcio e prepara novo documento

Câmara evita avaliar prisão, mas pede suspensão de contratos suspeitos de fraude em Terenos

Sem citar nomes, CPI pede indiciamento de diretores do Consórcio Guaicurus

EUA retiram taxa das exportações nacionais de celulose e ferro-níquel

Últimas Notícias

Polícia

Líder do PCC, Piloto é condenado por assassinato de jovem ocorrido em cadeia no Paraguai

O crime teria sido cometido para impedir a extradição de Piloto para o Brasil

Cotidiano

VÍDEO: moradores de assentamento combatem incêndios em vegetação

As chamas se iniciaram por volta das 15 horas

Polícia

PRF e PM apreendem 1,3 tonelada de maconha após fuga na BR-267

No carro foram encontrados os tabletes de maconha

Brasil

MEC oferta 7,8 mil vagas de pós-graduação gratuita para professores

7,8 mil vagas de mestrado e doutorado gratuitas a docentes