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Polícia

Há 1 ano, família recebia notícia do assassinato de motorista de aplicativo

Há 1 ano, a família do motorista de aplicativa Rafael Baron recebia a notícia do assassinato dele, ocorrido na noite do dia 13 de maio de 2019, em um residencial no Jardim Campo Nobre, em Campo Grande. Igor César de Lima Oliveira foi preso pelo crime e teria agido por ciúmes, após ver a esposa […]
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Igor foi condenado pelo homicídio do motorista de aplicativo Rafael Baron. Foto: Marcos Ermínio
Igor foi condenado pelo homicídio do motorista de aplicativo Rafael Baron. Foto: Marcos Ermínio

Há 1 ano, a família do motorista de aplicativa Rafael Baron recebia a notícia do assassinato dele, ocorrido na noite do dia 13 de maio de 2019, em um residencial no Jardim Campo Nobre, em . Igor César de Lima Oliveira foi preso pelo crime e teria agido por ciúmes, após ver a esposa conversando com a vítima enquanto o casal era transportado.

Na terça-feira (13), a esposa de Rafael, Karine Pereira Baron e colegas da UMA (União dos Motoristas de Aplicativo de Campo Grande) realizaram manifesto nos Altos da Avenida Afonso, cobrando celeridade do judiciário, para que o caso não caía no esquecimento. O réu foi preso pelo da no dia 9 de fevereiro e a defesa tentou libertá-lo alegando falta de provas. Dez dias depois houve a primeira audiência do caso.

Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, a vítima trabalhava há aproximadamente uma semana como motorista de aplicativo e, no dia dos fatos, fez a corrida para Igor e a esposa, que estava grávida de quatro semanas.

Eles foram levados para da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para casa. No depoimento à polícia, Igor alega que o motorista teria começado uma conversa com a esposa dele. Ao deixar o casal no residencial em que moravam, Igor desceu do veículo e disse, conforme o registro policial, que viu Rafael e a esposa supostamente dele se beijarem, o que não teria ocorrido de acordo com testemunha.

Neste momento ele teria entrado no apartamento pela janela, pegado a arma de fogo e atirado contra a vítima. Igor chega a dizer ainda que sabia que a arma estava municiada com dois projéteis, que usaria um para atirar contra Rafael e outro contra a esposa. O afirma que a materialidade do crime está comprovada pelo boletim de ocorrência, pelo auto de busca e apreensão feito no local, certidão de óbito, laudo de exame de corpo de delito e exame necroscópico.

Com isso, o promotor denuncia o acusado pelo crime de homicídio, qualificado por motivo fútil, já que Igor alegou que a motivação seria ciúmes, além de recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que Rafael estava parado no carro aguardando nova corrida. 

Prisão e fuga

Igor se apresentou à polícia na época do crime, quando prestou depoimento. Ele acabou sendo liberado já que não configurava flagrante, mas cumpria pena em regime semiaberto por outro crime cometido. A intenção é que houvesse regressão do regime para fechado, uma vez que praticou o homicídio.

No entanto não foi feito pedido de prisão pelo crime e isso resultou na fuga de Igor. Em 16 de outubro houve progressão do regime semiaberto para aberto, pelo primeiro crime. Assim, ele acabou conseguindo fugir. No entanto, após manifestações populares, os responsáveis no processo perceberam a falta e um mandado de prisão foi emitido.

Após quase quatro meses foragido, Igor foi detido em uma casa no Carioca, onde se escondia. Um denunciante anônimo acionou a polícia e ele foi detido por equipe do Batalhão de Choque, sendo encaminhado para a delegacia e posteriormente para o presídio.

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