A Polícia Civil e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Estado de (MPSP) deflagraram nesta terça-feira (29) a Operação Raio X, contra supostos desvios na saúde pública do Estado de São Paulo e cumpriu mandados de prisão em

A PCMS (Polícia Civil de Mato Grosso do Sul) cumpriu diligências em parceria com o Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de São Paulo em um condomínio de luxo de . Foi preso um homem não identificado e foram levados pelos agentes documentos, telefones celulares, computadores e um veículo.

Há mandados sendo cumpridos também no Paraná, Minas Gerais e Pará. Foram cumpridos  64 mandados de prisão temporária e 237 mandados de busca, sendo 180 no Estado de São Paulo e 57 em outros estados.

Segundo o MPSP, há indícios de esquema de desvio de verba pública por meio da celebração de contratos de gestão entre organizações sociais e o Poder Público, em sua maioria, através de procedimentos licitatórios fraudulentos e contratos superfaturados. 

As investigações identificaram dezenas de envolvidos com o grupo criminoso divididos em diversos núcleos, cada um com sua colaboração na prática das infrações penais. Houve a compra de inúmeros bens, o que levou ao aumento do patrimônio do grupo em plena .

Em São Paulo, foram cumpridos mandados na sede da Secretaria de Estado de Saúde, em hospitais e na Câmara Municipal da capital paulista.

Operação de SP e Pará contra Saúde prende homem em condomínio de luxo em MS
Há suspeita de irregularidades em contratos (Divulgação/PF)

Pará

No estado da região Norte, a operação foi realizada pela PF (Polícia Federal) e recebeu o nome de SOS. Um dos alvos é o governador Helder Barbalho (MDB).

Foram presos os secretários de estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Parsifal de Jesus Pontes; de Transportes, Antonio de Padua e o assessor do governo Leonardo Maia Nascimento

Segundo a PF, a investigação mira 12 contratos firmados entre o governo do Pará e organizações sociais para administração de hospitais públicos do estado, inclusive os hospitais de campanha criados por conta da pandemia de Covid-19.

A suspeita que os contratos, que somam R$ 1,2 bilhão, sejam irregulares, segundo o MPF (Ministério Público Federal). Os crimes investigados são em licitações, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

As informações são dos sites Perfil News, G1 Pará e G1 São Paulo.