Cocaína com estudante de medicina daria lucro de R$ 600 mil e seria levada para 3 Estados

Os 32 quilos de cocaína que foram apreendidos com um casal, nesta terça-feira (20), na BR-060 em Campo Grande, seriam distribuídos para três estados brasileiros, que fazem parte da rota do tráfico de drogas. Uma estudante de medicina foi presa junto do marido por equipes da PRF (Polícia Rodoviária Federal). No carro ainda estava o […]

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Os 32 quilos de cocaína que foram apreendidos com um casal, nesta terça-feira (20), na BR-060 em Campo Grande, seriam distribuídos para três estados brasileiros, que fazem parte da rota do tráfico de drogas. Uma estudante de medicina foi presa junto do marido por equipes da PRF (Polícia Rodoviária Federal). No carro ainda estava o filho do casal, de 6 anos.

Segundo o delegado Hoffman D’Ávila a cocaína que estava sendo levada para Três Lagoas depois de sair de Ponta Porã, seria distribuída para São Paulo Minas Gerais e Goiás, e o casal lucraria um valor de R$ 600 mil. O casal, que estava em Peugeot havia siso parado anteriormente, mas nada havia sido encontrado.

Cocaína com estudante de medicina daria lucro de R$ 600 mil e seria levada para 3 Estados
Foto: Henrique Arakaki

Hoffman ainda falou que muitas vezes, os traficantes usam crianças para disfarçar como se fosse uma viagem familiar, e despistar a polícia. O homem tem um mercado na fronteira, que a polícia acredita ser usado para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Quando presa, a estudante de medicina disse que não sabia que no carro havia drogas e nem que o marido estava envolvido com algo ilícito. O homem contou que passava por dificuldades financeiras, e por isso, teria aceitado fazer o transporte para receber R$ 10 mil, mas a polícia não acredita nesta versão, e sim que ele iria distribuir a droga.

Durante a abordagem que acabou na prisão, o homem teria dito que visitaria seus pais em Campo Grande. E só após vistorias no carro, os policiais encontraram 46 tabletes de cocaína, que pesaram 32kg. Ele assumiu o tráfico de drogas, alegou que receberia R$10 mil para fazer o transporte de Ponta Porã à Três Lagoas e que sua esposa não sabia de nada.

Entretanto, policiais alegaram que as denúncias anteriores apontavam que o casal agia em conjunto e que a esposa tinha conhecimento do transporte da droga.

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