Ciganos já teriam feito mais de 10 vítimas com venda de panelas superfaturadas em Campo Grande

A Polícia Civil já teria contabilizado mais de 10 vítimas do grupo de ciganos presos no último domingo (16), após a venda de panelas superfaturadas em estacionamentos de supermercados na Capital. Os presos pagaram fiança de R$ 5 mil e deixaram a cadeia,nesta segunda-feira (18). Informações passadas pela polícia são de que várias vítimas do […]

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A Polícia Civil já teria contabilizado mais de 10 vítimas do grupo de ciganos presos no último domingo (16), após a venda de panelas superfaturadas em estacionamentos de supermercados na Capital. Os presos pagaram fiança de R$ 5 mil e deixaram a cadeia,nesta segunda-feira (18).

Informações passadas pela polícia são de que várias vítimas do grupo já teriam procurado a delegacia para o registro de boletins de ocorrência, sendo mais de 10 pessoas que foram enganadas pelos ciganos. O total de vítimas pode ser maior ainda, segundo o delegado Mikail Farias da 1º Delegacia de Polícia Civil. O prejuízo causado pelo grupo já ultrapassa os R$ 7 mil.

O grupo foi levado para a delegacia neste domingo (16), após uma das vítimas procurar a delegacia. Os ciganos já vinham sendo investigados depois de pessoas serem ludibriadas com o golpe aplicado sempre do mesmo jeito. As vítimas eram abordadas geralmente em estacionamentos de mercados, onde eram oferecidas as panelas de excelente qualidade, sendo feitas de material de aço cirúrgico, com válvula para indicar a temperatura, 8 camadas e sistema de vaporização.

Tendo em vista a qualidade do produto, que, inclusive, era mostrado ao comprador, os vendedores cobravam um valor considerável. Todavia, as panelas entregues em uma caixa fechada ao consumidor não eram as mesmas recém-apresentadas, mas sim panelas de qualidade muito inferior.

Durante a prisão, os suspeitos negaram até mesmo a venda de panelas, mesmo a polícia encontrando em uma caminhonete Hilux, de propriedade dos ambulantes, na carroceria 11 caixas de panelas e sete faqueiros. Também foi localizada em uma picape Toro, pertencente à filha de um dos suspeitos, mais cinco caixas de panela.

De acordo com os depoimentos prestados, o grupo estaria em Campo Grande há cerca de 10 dias e teria vendido diversos jogos de panelas, não sabendo precisar a quantia exata. Segundo uma das presas, o descontentamento dos clientes seria de saber que é possível comprar as panelas por eles vendidas a preço menor pela internet, porém, nada teria a ver com a qualidade do produto oferecido ou com um suposto golpe.

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