Só no fim de semana, militares do já percorreram 36 quilômetros do Rio Anhandui em busca do menino de 8 anos na noite da última sexta-feira (4), no Bairro Jardim Ouro Preto, durantes as fortes chuvas que atingiram a Capital. No sábado (5) foram 16 e no domingo (6) mais 20 quilômetros. Nesta segunda-feira (7) as buscas seguem com caiaques, ao longo do rio, e nas margens.

Desde às 05h30, três militares dos bombeiros – com equipe de mergulhadores -, fazem as buscas de caiaque e por terra. A mobilização da família é intensa. Esperançosos, os familiares e vizinhos também utilizam cordas para descerem no rio e passaram o fim de semana percorrendo entorno do rio.

Buscas já duram 4 dias

No sábado (5) as fortes chuvas aumentaram o nível do rio, que baixou consideravelmente no dia seguinte, domingo (6). Na última sexta-feira (4), a família foi até a casa do tio, na região do Parque do Lageado, para uma visita. Segundo vizinha, era a primeira vez que o caçula, de 8 anos, ia ao local. Com os irmãos de 12, 13 e 15 anos, ele desceu até o córrego para pescar, quando aconteceu a chegada de uma ‘cabeça d'água'.

O fenômeno ocorre quando há chuvas no curso do rio, na região do córrego, que provocam o aumento rápido e repentino do nível da água. Pouco antes das 18 horas de sexta-feira, os bombeiros foram chamados por conta do de pessoas no córrego.

Os dois meninos de 12 e 13 anos conseguiram sair e pediram ajuda ao tio, que foi até o rio. Desesperado, ele entrou nas águas em busca das crianças. No entanto, testemunhas informaram para os bombeiros que viram o tio e um dos sobrinhos saindo do córrego pela margem.

A princípio a informação era de que o homem, de 36 anos, e os sobrinhos de 8 e 15 anos foram arrastados para dentro do córrego e desapareceram. Horas depois, o tio e o sobrinho mais velho foram encontrados na Avenida Gunter Hans. Já o menino de 8 anos segue desaparecido.