“Só um milagre mesmo, porque o nosso coração sabe, mas queremos encontrar ele para ver pela última vez”. Assim se resume a aflição da família do menino de oito anos, que desapareceu nas águas do Rio , em . A tia da criança, Luzenir Barça de Souza, conta que os familiares acompanham a retomada do quarto dia de buscas feitas pela equipe do , nesta segunda-feira (07).

'Só um milagre', diz família de menino que desapareceu no Rio Anhanduí em Campo Grande
Imagem: Marcos Ermínio

Luzenir afirmou ao Jornal Midiamax que os bombeiros estão determinados e acreditam que possam encontrar o menino ainda hoje. Desde às 05h30, três militares dos bombeiros – com equipe de mergulhadores -, fazem as buscas de caiaque e por terra.

A mobilização da família é intensa. Esperançosos, os familiares também utilizam cordas para descerem no rio.

Desaparecimento

Na última sexta-feira (4), a família foi até a casa do tio, na região do , para uma visita. Segundo vizinha, era a primeira vez que o caçula, de 8 anos, ia ao local. Com os irmãos de 12, 13 e 15 anos, ele desceu até o córrego para pescar, quando aconteceu a chegada de uma ‘cabeça d’água’.

O fenômeno ocorre quando há chuvas no curso do rio, na região do córrego, que provocam o aumento rápido e repentino do nível da água. Pouco antes das 18 horas de sexta-feira, os bombeiros foram chamados por conta do de pessoas no córrego.

Os dois meninos de 12 e 13 anos conseguiram sair e pediram ajuda ao tio, que foi até o rio. Desesperado, ele entrou nas águas em busca das . No entanto, testemunhas informaram para os bombeiros que viram o tio e um dos sobrinhos saindo do córrego pela margem.

A princípio a informação era de que o homem, de 36 anos, e os sobrinhos de 8 e 15 anos foram arrastados para dentro do córrego e desapareceram. Horas depois, o tio e o sobrinho mais velho foram encontrados na Avenida Gunter Hans. Já o menino de 8 anos segue desaparecido.