Black Cat: operação contra jogo do bicho foi antecipada após vazar em áudios do Whats
A quarta fase da Omertà, denominada Black Cat, precisou ser antecipada após informações vazarem e serem compartilhadas em áudios no WhatsApp. A ação aconteceria na quinta-feira, mas acabou sendo realizada nesta quarta-feira (23), lacrando barracas de jogo do bicho e também apreendendo materiais e conduzindo suspeitos. Conforme apurado junto à Polícia Civil, após o vazamento vári…
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A quarta fase da Omertà, denominada Black Cat, precisou ser antecipada após informações vazarem e serem compartilhadas em áudios no WhatsApp. A ação aconteceria na quinta-feira, mas acabou sendo realizada nesta quarta-feira (23), lacrando barracas de jogo do bicho e também apreendendo materiais e conduzindo suspeitos.
Conforme apurado junto à Polícia Civil, após o vazamento vários áudios passaram a circular no WhatsApp. Assim, o alerta era para que as barracas ficassem fechadas por pelo menos 10 dias e que não fossem vendidos mais jogos.
Mesmo assim, como já havia equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros) nas ruas, a operação foi antecipada. Com isso, os policiais civis identificaram várias barracas ainda abertas e conseguiram apreender materiais e também conduzir pessoas para a delegacia.
Só no momento em que a equipe de reportagem do Midiamax estava na delegacia, pelo menos três pessoas foram conduzidas. Além disso, outras barracas devem ser lacradas nos próximos dias, seguindo a intenção da operação.
Também segundo a polícia, não são cumpridos mandados de busca e apreensão ou de prisão nesta quarta-feira.
Quarta fase da Omertà
Esta é a quarta fase da Operação Omertà, que teve a primeira fase deflagrada no dia 26 de setembro de 2019, há um ano. Desde então, várias pessoas já foram presas. Na terceira fase, deflagrada em 18 de junho, foi cumprido mandados contra o delegado Márcio Shiro Obara, ex-titular da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), que acabou preso.
Também foi cumprido mandado de busca e apreensão contra um investigador da Polícia Civil de MS, Célio Rodrigues Monteiro, que também foi detido, além de buscas no interior. Assim, em Ponta Porã, a polícia cercou logo cedo a casa do empresário Fahd Jamil, que acabou fugindo com o filho.
Além disso, os presos teriam ligações com Jamil Name. O empresário está detido na penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, desde a primeira fase da Omertà. Ainda foram presos na última ação: Benevides Cândido Pereira conhecido como ‘Benê’, Célio Rodrigues Monteiro, Cinthya Name Belli, Everaldo Monteiro de Assis, Jamil Name, Jamil Name Filho, Lucas Silva Costa conhecido como ‘Lukinhas’, Jerson Domingues, Lucimar Calixto Ribeiro, Márcio Shiro Obara, Melciades Aldana conhecido como ‘Mariscal’, Rogério Luiz Phellipe, Marco Monteoliva, Flávio Correia Jamil Georges, Fahd Jamil e Frederico Maldonado Arruda conhecido como ‘Fred’.
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