BBB: operação na Euclides da Cunha é transmitida ao vivo para delegacia

A operação Saturação que aconteceu na noite da última sexta-feira (14) e foi até a madrugada de sábado (15) contou com transmissão ao vivo para a central da Cepol durante as abordagens feitas pelos policiais, um total de 120 que participaram da operação. O serviço de inteligência da polícia fez um estudo da região uma […]

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A operação Saturação que aconteceu na noite da última sexta-feira (14) e foi até a madrugada de sábado (15) contou com transmissão ao vivo para a central da Cepol durante as abordagens feitas pelos policiais, um total de 120 que participaram da operação.

O serviço de inteligência da polícia fez um estudo da região uma semana antes da operação, com policiais à paisana e a instalação de câmeras para o flagrante e transmissão da ação no decorrer da operação. Toda uma estrutura diferenciada foi montada para a ação.

Muitos moradores da região reclamavam do som alto, da aglomeração de pessoas em uma conveniência que fica na rua Euclides da Cunha com a Avenida Ceará. Fotos, vídeos eram sempre enviados a polícia pelos moradores. Durante a ação que demorou nove horas, um caminhão que fazia o comércio de bebidas alcoólicas de forma irregular foi apreendido, além de nove carros com aparelhagem de som, que irão passar por perícia pela Semadur, que também participou da operação.

O delegado Paulo Henrique Sá, da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), disse que operações como esta serão frequentes. “Essas operações serão repetidas pontualmente, em diversos pontos da cidade, porque não podemos permitir que transforme as ruas em uma balada expondo a vida do campo-grandense a risco permanente durante a madrugada”, afirmou o delegado.

Foram feitos 48 flagrantes de motoristas dirigindo embriagados, 110 veículos abordados, 147 testes do bafômetro feitos, além de 19 pessoas flagradas dirigindo sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação). O Delegado-geral da Polícia Civil de MS, Marcelo Vargas, disse que a população tem todo o direito de se divertir, mas o problema é a aglomeração em torno do estabelecimento comercial.

Vargas ainda ressaltou que este tipo de operação sempre irá acontecer e que o dono do estabelecimento também é responsável pela aglomeração, já que seu estabelecimento não teria alvará para funcionar como bar, o que estaria acontecendo diariamente.

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