Assaltante do PCC que fingiu a própria morte e foi expulso da Bolívia quer ir para presídio em MS

Extraditado no último dia 19 de março da Bolívia para Mato Grosso do Sul, Edgar dos Santos Silva, assaltante conhecido no Estado de São Paulo por roubo a transportadoras de valores e até por fingir a própria morte em 2001, tenta transferência para presídio. A defesa afirma que ele está custodiado na carceragem da Superintendência […]

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Extraditado no último dia 19 de março da Bolívia para Mato Grosso do Sul, Edgar dos Santos Silva, assaltante conhecido no Estado de São Paulo por roubo a transportadoras de valores e até por fingir a própria morte em 2001, tenta transferência para presídio. A defesa afirma que ele está custodiado na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande há 14 dias.

Foi feito pedido pela defesa de expedição de ofício à Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande para solicitação das informações sobre os motivos pelos quais ‘Edgarzinho’, como é conhecido, permanece detido lá. Em caso de manutenção da custódia, a defesa pede que seja feita a transferência do réu para alguma unidade prisional do Estado.

Edgarzinho foi preso na Bolívia e extraditado ao Brasil por conta de um mandado de prisão expedido do Estado de São Paulo, de onde é natural. A Justiça Federal alega que não teve conhecimento de pedido de transferência do preso para aquele estado, para que seja dado prosseguimento ao processo.

O juiz decidiu que a Polícia Federal de MS deverá encaminhar a cópia do mandado de prisão do réu e também a informação se a autoridade comunicou o Juízo expedidor do mandado, além das providências para a transferência.

Prisão e extradição

Edgarzinho foi detido na Bolívia em maio de 2018 suspeito de negociar armas pesadas e entregar no Brasil. Ele foi extraditado em 19 de março e tem extensa ficha criminal. Segundo informações de sites de notícias do Estado de São Paulo,  o réu seria integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) e em 1997 foi autor do roubo a uma transportadora de valores, levando R$ 1,7 milhão.

Em 2000 ele fugiu do presídio e em 2001 foi dado como morto, porém foi recapturado em 2003, em São Paulo. Ele também é investigado por participar de outro assalto à transportadora de valores em 2017.

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