O acusado de matar a tiros o vereador de Carlos Antônio Costa Carneiro, de 40 anos, foi preso no Tijuca, em por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações) neste domingo (08). O crime aconteceu em outubro de 2010, em frente ao Vale Verde, na Capital.

A foi realizada após os policiais receberem denúncias de que o acusado estaria circulando pelas ruas do bairro  Tijuca, em uma motocicleta Honda Biz, de cor vermelha. Então, os policiais do GOI passaram a fazer diligências na região.

Ao ser abordado, o homem não estava com os documentos pessoais e tentou mentir o nome, mas diante do nervosismo, não conseguiu ludibriar os investigadores. Após informar a verdadeira identidade, foi constatado através do sistema de consulta, que se tratava do suspeito procurado pela morte do vereador.

O homem, que estava do sistema prisional, foi preso e encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde permanece à disposição da Justiça.

Assassinato

Carlos Antônio Carneiro foi morto por volta das 13 horas do dia 26 de outubro de 2010, em frente ao hotel Vale Verde. Ele foi atingido por tiros e morreu no local. Segundo a polícia, dois agentes da DGPC (Delegacia Geral De Polícia Civil) perceberam a movimentação do pistoleiro Ireneu Maciel, conhecido como Vaca Magra, e o seguiram. Ele foi preso com o comparsa Aparecido de Souza Fernandes, que pilotava a motocicleta que daria fuga à dupla.

Ao que tudo indica o vereador foi vítima de uma emboscada. Ele chegou no hotel e disse na recepção que alguém (nome não revelado) o esperava para almoçar. Carlos Antônio foi informado que no local que ninguém o aguardava e que ali não servia almoço. Ao sair do local ele recebeu uma ligação no celular e instante depois foi morto ainda em frente do hotel.

As informações são de que o crime teria motivação política e envolveu outros vereadores da cidade, inclusive os autores receberiam recompensa pela morte de Carlos Antônio. Depois, em uma nova versão, Irineu disse que cometeu o crime pois teria sido humilhado pelo vereador. Em 2012, os acusados foram julgados e condenados pela Justiça a mais de 18 anos de prisão. No entanto, um deles se encontrava foragido.