Há 30 anos atuando na Polícia Civil, o policial Joel Benites da Silva, de 53 anos, foi assassinado durante tentativa de assalto na última quinta-feira (20). Além da ótima atuação como profissional dentro da corporação, Joel é lembrado pelos colegas como uma pessoa companheira e amiga.

Atualmente, o policial atuava no GOI (Grupo de Operações e Investigações). Na tarde em que foi morto, Joel não estava trabalhando e havia acabado de chegar na frente da casa da própria filha. De acordo com a nota oficial da Polícia Civil, ele foi baleado nas costas. Ainda assim, Joel reagiu e chegou a atingir um dos suspeitos do latrocínio na perna e na barriga.

No perfil do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul), foi compartilhado um vídeo de policiais prestando homenagem ao falecido colega. Nos comentários da publicação, Joel é lembrado com carinho por pessoas que trabalharam com ele.

Uma investigadora da Polícia Civil, comentou sobre a época em que cursavam Academia de Polícia juntos. “Desde sempre em nossas conversas durante o almoço, onde dividíamos um prato executivo, ele me contava que era seu sonho se tornar um policial”, escreveu.

Metade da vida na corporação

Joel trabalhou mais da metade da vida na corporação e já possuía tempo suficiente para se aposentar. Entretanto, “preferiu continuar trabalhando, por amor a profissão”, lembrou a amiga.

Assim, outro colega lamentou a morte de Joel nos comentários da publicação. “Muito triste, mais um policial civil morto, Joel Benites da Silva, grande amigo e parceiro, ingressamos no mesmo concurso na Polícia Civil em 1990”. Joel foi companheiro deste colega por cinco anos na 1ª Delegacia de Polícia de .

“Vivia polícia 24 horas por dia, atualmente estava no GOI, prestando excelente serviço a sociedade sul-mato-grossense”, destacou o colega. Por fim, mais um parceiro de trabalho relembrou com carinho de Joel. “Grande amigo e companheiro em todas as horas”.

Desfecho – Matheus Fernandes Araújo, 21 anos, foi preso após o assassinato de Joel Benites da Silva. O preso acusou o comparsa, Carlos Batista Lima, 28 anos, de ter desferido os tiros contra Joel. Os dois foram presos logo em seguida ao assassinato e estão em uma cela da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos)