Em depoimento, o advogado de 38 anos que matou em um acidente o policial militar Luciano Abel de Carvalho, na Avenida Ministro João Arinos, em Campo Grande, disse que havia saído de uma boate na Afonso Pena quando o acidente aconteceu. Ele confirmou ter bebido quatro doses de vodka antes de sair boate com uma garrafa.

O advogado contou que estava indo para casa quando resolveu fazer o retorno para comprar mais cerveja sendo neste momento que o acidente com o militar aconteceu. Ele estava dirigindo um veículo Cobalt, que era Bob – carro com restrições documentais e que não pode circular. A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) estava vencida desde 2015.

Ele disse que foi agredido com chutes e ameaçado com uma arma pelo homem que chegou no local do acidente. Com medo, ele disse que resolveu fugir e contou que não chamou o socorro por que percebeu que outras pessoas que haviam chegado ao local tinham acionado o Corpo de Bombeiros. Quando encontrado, o advogado ainda tentou mentir afirmando que estava com um motorista de aplicativo, mas os policiais perceberam que se tratava do autor do acidente.

O advogado se disse arrependido e afirmou saber sobre os risco de dirigir alcoolizado. Ele acabou levado para o Presídio Militar, nesta segunda-feira (19). Ele passa por audiência de custódia nesta terça-feira (20). O acidente aconteceu por volta das 4 horas da madrugada desta segunda (19), quando o policial seguia na sua moto na rua Centaurea para entrar na  Avenida Ministro João Arinos e o carro Cobalt, de cor branca, estava vindo na avenida e quando a motocicleta atravessou houve a colisão. Com a colisão, o corpo do militar foi parar no canteiro central.

O militar  morreu no local. O motorista tentou fugir a pé depois de abandonar o veículo no meio da avenida, mas foi alcançado perto da Cepol  e preso. O motorista não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e estava embriagado, sendo que o teste do etilômetro deu como resultado 0,79 mg/l.