Acusado de matar e esconder corpo de Graziela será levado a júri popular
O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, decidiu que Rômulo Rodrigues Dias vai a júri popular pelo feminicídio da companheira Graziela Pinheiro Rubiano, que até hoje não teve o corpo encontrado. O magistrado entendeu que, apesar da ocultação de cadáver, há outras provas que sustentam a […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, decidiu que Rômulo Rodrigues Dias vai a júri popular pelo feminicídio da companheira Graziela Pinheiro Rubiano, que até hoje não teve o corpo encontrado. O magistrado entendeu que, apesar da ocultação de cadáver, há outras provas que sustentam a acusação. No entanto, a data do julgamento ainda não foi definida.
Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, o crime ocorreu no dia 5 de abril. Rômulo e Graziela estavam juntos desde 2017, mas o relacionamento era abusivo e a mulher não conseguia se livrar. O acusado promovia ameaças e dizia que iria se matar caso se separassem. Conforme testemunhas, ele era uma pessoa ciumenta, agressiva e já havia batido na vítima em outras oportunidades.
O caso veio à tona quando no dia 6 de abril amigas aguardavam Graziela para uma reunião em que ela não compareceu. O fato causou estranheza e as testemunhas acionaram Rômulo. Por sua vez, ele alegou que ela teria ido embora para o Paraná e em seguida disse que a vítima se assumiu homossexual e foi morar com outra mulher, por isso estava sumida. Tais alegações provocaram desconfiança e o caso foi levado a conhecimento da polícia.
Durante as investigações, o Rômulo foi ouvido pela autoridade policial e relatou que Graziela teria ido morar no estado do Paraná, pois teria assumido um relacionamento homossexual, bem como afirmou que no dia 6 de abril, entregou na marmoraria onde trabalhavam o uniforme e as chaves da vítima ao proprietário do estabelecimento comercial, alegando que a vítima havia lhe pedido para ir até o local comunicar que ela não iria mais trabalhar.
A versão apresentada pelo réu se mostrou fantasiosa na medida em que a prova pericial realizada no veículo e na residência do casal, além de vários depoimentos colhidos durante a fase investigativa, demonstraram inúmeras contradições apresentadas por ele e seu propósito de ocultar o feminicídio por ele cometido.
Foi realizada perícia numa edícula no fundo do terreno onde residiam autor e vítima, ocasião em que, quando submetido o local ao reagente luminol, foi encontrado vestígios de sangue. Outra perícia constatou a presença de sangue no teto do veículo na parte traseira lado esquerdo e no encosto do banco traseiro lado direito comprovando que o sangue era da vítima. Diante de tais evidências, Rômulo foi pronunciado e vai a júri popular por feminicídio e ocultação de cadáver.
Notícias mais lidas agora
- Empresário vítima de infarto aos 36 anos fazia uso de anabolizantes esporadicamente, diz irmão
- Idosa é presa e comparsa foge após tentar abrir conta com documentos falsos em agência bancária
- Mulher morre após ser atingida por raio dentro de casa durante temporal em MS
- Faccionados do PCC quebram parede de cela e fogem do semiaberto da Gameleira em Campo Grande
Últimas Notícias
Jovem é baleado na perna após desconhecido invadir festa no Jardim Presidente
Vítima foi atingida na coxa e socorrida por amigos até unidade de saúde
Campo Grande tem dez trechos interditados neste sábado; confira
A maior parte das interdições ocorrem devido a eventos natalinos
Marcado por extremos, 2024 foi alerta sobre impacto de mudanças climáticas em MS
A falta de chuva e o volume intenso também foram destaques no monitoramento e na necessidade de políticas públicas diante dos extremos
Sábado tem 27 voos previstos para chegar e sair no Aeroporto de Campo Grande
Voo previsto para sair em direção à Brasília, foi cancelado
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.