Guarda civil metropolitano nega que tenha atirado contra o carro de um na noite de quarta-feira (26), na região do Lago Park, em . O servidor disse que estava em uma delegacia no momento do suposto atentado, contrariando versão da vítima que o acusa de ser autor dos disparos.

Conforme noticiado, o motorista de 42 ano disse que estava em uma particular com uma passageira e que precisaria levá-la do até o bairro Cophavilla. Ainda segundo as informações dele, durante o trajeto, teria visto o tio de sua ex-esposa que estava em um bar com outras pessoas.

Quando o tio reconheceu o veículo, sacou a arma e fez um disparo que atingiu o vidro traseiro, perfurando o encosto da cabeça do banco do motorista e saindo pelo vidro dianteiro da porta. O motorista alegou à polícia que o autor seria um guarda, e registrou boletim de ocorrência na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) .

Porém, nesta quinta-feira (27), a Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social), pasta do município responsável pela Guarda Civil Metropolitana, afirmou que a versão do motorista pode ser falsa. Como prova, informou que na hora que os fatos ocorreram, o servidor estava na (Delegacia de Atendimento à Mulher) acompanhando a sobrinha, que denunciava o motorista por violência doméstica.

O casal se relacionou por cerca de três anos e, inclusive, a sobrinha do guarda tinha medidas protetivas por conta de ameaças sofridas. “A Sesdes mesmo diante da controvérsia, informa que os fatos serão apurados com o rigor necessário e que o mencionado GCM entregou nesta data de forma espontânea a arma de seu porte funcional para a realização de perícia técnica”.