Na terça-feira (5), o juiz Carlos Alberto Garcete pronunciou Pâmela Ortiz de Carvalho, de 37 anos, para que seja julgada em Tribunal do Júri pelos crimes de duplamente qualificado e . Ela está presa desde 25 de fevereiro de 2019, dois dias após a morte de Dirce Santoro Guimarães, de 79 anos.

Conforme a denúncia do (Ministério Público de ), Pâmela e Dirce se conheceram em 2018 e ela era responsável por dirigir para a idosa, levando ela para fazer compras quando precisava. Naquele dia 23 de fevereiro, as duas teriam discutido, o que levou ao homicídio.

Pâmela teria batido com a cabeça da vítima no meio-fio e depois ocultou o corpo da idosa, que foi encontrado em um amontoado de lixo, atrás de uma fábrica de peças íntimas. Ela chegou a tentar liberdade algumas vezes, sendo o último pedido feito alegando riscos de contaminação pelo coronavírus, mas não conseguiu e segue presa.

O juiz decidiu que Pâmela será julgada, em júri popular, por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel, além da ocultação de cadáver. Ainda não foi definida a data para o julgamento e, por hora, os júris seguem suspensos por conta da pandemia.