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Polícia

14 anos após rebelião do PCC, decapitação e morte de preso em MS ainda são crimes sem culpados

Foi no Dia das Mães de 2006, em 14 de maio, que o Brasil viveu rebelião histórica, coordenada por faccionados do PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo (SP) e com ocorrências em várias outras cidades. Mato Grosso do Sul registrou rebeliões em quatro cidades, entre elas Campo Grande, onde a cena emblemática da […]
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Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande (Arquivo
Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande (Arquivo

Foi no Dia das Mães de 2006, em 14 de maio, que o Brasil viveu histórica, coordenada por faccionados do PCC (Primeiro Comando da Capital) em (SP) e com ocorrências em várias outras cidades. registrou rebeliões em quatro cidades, entre elas Campo Grande, onde a cena emblemática da exibição da cabeça de Fernando Aparecido Eloy por outros detentos marcou aquela data.

Depois de quatro anos, em fevereiro de 2010, a Justiça recebeu a denúncia de cinco homens, até então acusados da morte e decapitação de Fernando. As investigações apontaram na época que o detento foi torturado, teve dentes arrancados e após morto, teve o corpo carbonizado. A cabeça, foi exibida por outros presos do alto do Presídio de Segurança Máxima, o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho.

A rebelião, que começou por volta das 11h30 daquele domingo, só terminou mais de 24 horas depois. Agentes penitenciários foram mantidos reféns, enquanto presos com faixas do PCC e rostos cobertos anunciavam o motim. Após a negociação e contenção dos detentos, foi feito pedido de transferência de alguns deles, apontados como lideranças negativas.

Eles foram transferidos para outros presídios do Estado e posteriormente foi feito pedido de transferência para o Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. Em 2010 a denúncia foi aceita e já em 2011 os cinco detentos apontados como autores da morte de Fernando foram impronunciados e o processo baixado por falta de provas.

Até hoje, não há confirmação da autoria da morte de Fernando Eloy. Dos denunciados, Edmilson dos Santos Pires segue preso na Máxima em Dourados, condenado pelo homicídio de William Maksoud, ocorrido em abril de 2006. José Claudio Arantes, o ‘tio Arantes’, está preso na Máxima em Campo Grande, além de outros crimes foi flagrado por em 2016.

Deiwid Jorge Oliveira da Silva, de 49 anos, o ‘Dentinho’, cumpre pena por roubo e homicídio, crimes cometidos em . Ele também está na Máxima e tentou progressão para o regime semiaberto em 2019, mas ainda aguarda resposta. José Arantes também tentou liberdade para tratamento médico, mas também não foi concedida.

Não foram encontrados registros dos outros dois denunciados e se estão presos por outros crimes.

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